Alemanha é terceira do mundo em uso de robôs


Segundo a IFR (Federação Internacional de Robótica), no final de 2012 o estoque mundial de robôs industriais operacionais estava em cerca de 1,5 milhão de unidades. No Brasil esse número chega a cerca de 2, 5 mil, muito atrás de países como Coréia, Japão e Alemanha. As previsões são de que até 2016 o Brasil deve chegar a 3,5 mil robôs.


O tema foi amplamente discutido na palestra “Robôs industriais: ganhos de produtividade “versus” falta e custos de mão-de-obra”, apresentada por Edouard Mekhalian, Diretor Geral da Kuka Roboter do Brasil, no “IV Simpósio Internacional – Excelência em Produção: A Indústria do Futuro” da VDI-Brasil, que aconteceu em 21 de maio em São Paulo.  Mekhalian destacou que o uso de robôs industriais está intenso e diversificado e que a indústria automobilística no Brasil tem grande nível de automatização, mas em outros segmentos os índices caem bastante.


A Alemanha investe 400 mil euros por ano em automação. No país para cada 10 mil operários existem 270 robôs. A média mundial é de 58 robôs para cada 10 mil trabalhadores. No Brasil esse número é de 7,3.


Pesquisas indicam que em locais em que robôs são utilizados o nível de desemprego cai ainda mais. “O custo de mão-de-obra cresceu muito em 15 anos com produtividade média de 70%. Usando robôs a produtividade sobe para 95% e o retorno de investimento que há 15 anos variava entre 1,5 e 6,5 anos de acordo com o tipo de robô, hoje está entre 0,44 e 2,33 anos”, explica Mekhalian. Ele ainda acrescenta que a vida útil de um robô chega a 12 anos.


De acordo com o executivo, outro ponto que deve impulsionar a automatização das indústrias brasileiras são programas de financiamento do BNDES com até 2 anos de carência e até 5 anos de prazo.

Divulgação Kuka
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