Iochpe-Maxion detalha processo de Co-Design


Em 17 de novembro a Câmara Brasil-Alemanha e a VDI-Brasil levaram cerca de 35 convidados para conhecer a unidade de Cruzeiro (SP) da Iochpe-Maxion e saber mais sobre a tecnologia de Co-Design.


A Iochpe-Maxion é uma companhia brasileira, presente em 15 países com 32 plantas e cerca de 18.500 funcionários. No Brasil a empresa está em Contagem (MG), Cruzeiro (SP), Guarulhos (SP), Hortolândia (SP), Juiz de Fora (MG), Limeira (SP), Santo André (SP), Sete Lagoas (MG) e São Paulo (SP).


Na fábrica de Cruzeiro estão instalados os três negócios do grupo: AmstedMaxion, Maxion Structural e Maxion Wheels e lá são produzidas rodas de aço, longarinas e chassis para caminhões, estampados para veículos leves e fundidos ferroviários. A unidade tem cerca de 3.500 funcionários.


A divisão de componentes estruturais, Maxion Structural Components, é fornecedora das principais montadoras, com foco em qualidade e custo, resultado de mais de 70 anos de atuação neste setor. Um dos diferenciais da Maxion Structural Components é o processo de Co-Design, com a aplicação de sistemas computacionais de alto desempenho, somado ao know how em processos para identificar oportunidades de otimização, desenvolvendo novos projetos em parceria com o cliente.


O evento teve início com as apresentações de Amanda Véras, gerente de Assuntos Associativos da Câmara Brasil-Alemanha; Giselle Botelho Soares, Coordenadora Administrativa na VDI-Brasil e Joaquim Borges Rodrigues Junior, Diretor Geral Maxion Structural Components.


Em seguida Renato Brighenti, Diretor de Engenharia Maxion Structural, ministrou a palestra “CO-DESIGN – Soluções para Otimização de Peso e Custo”. O executivo destacou que nos últimos anos a competição aumentou com a entrada de montadoras chinesas e europeias no mercado. “Cerca de 1,2 toneladas de aço por ano é comprado pela Maxion em todo o mundo. Cada vez mais o alumínio é usado e reduzido o aço. Nos carros de passeio a tendência é que isso se aplique aos caminhões também com o tempo. O plástico e a fibra de carbono também são materiais podem substituir o aço”, explica.


A Maxion também cumpre importante função social através do programa Formare, criado pela Fundação Iochpe. A iniciativa foi apresentada por Raquel Monteiro, Coordenadora Formare. O projeto conta com 65 unidades nacionais e 2 no exterior, voltadas para jovens carentes de 17 a 18 anos, buscando sua formação integral e inserção no mercado de trabalho formal. “Os educadores voluntários são funcionários da Maxion que são liberados para contribuir com a iniciativa em horário de trabalho. Já foram formados 14.50 jovens e 85% deles já são inseridos no mercado de trabalho logo após o final do curso”, enumera.


Os visitantes tiveram também a oportunidade de conhecer as áreas de produção.

Divulgação Iochpe
Divulgação Iochpe