Empresários discutem perspectivas para 2012


Com a proximidade do final do ano, as especulações e planejamentos para 2012 já começam a despertar o interesse de empresas e investidores. Considerado um ano positivo para o Brasil, 2011 trouxe dificuldades para os Estados Unidos e para a Europa, que buscam resolver seus problemas de endividamento dos setores privado e público. Como se portará o mercado financeiro no próximo ano? Como se dará a política e econômica dos países mais importantes do mundo? E como o Brasil alinhará sua estratégia para uma possível grande crise mundial?



 Essas questões serão discutidas no dia 28 de setembro, em São Paulo, por três importantes empresários ligados a instituições alemãs no Brasil. Weber Porto, presidente da Evonik Degussa para a América Latina e Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha; Adilson Primo, presidente da Siemens no Brasil; e Ingo Ploeger, presidente da IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional (IPDES), farão uma análise de perspectivas para o mercado financeiro e empresarial em 2012, em evento no Club Transatlântico.



 Perspectivas



Sobre as expectativas para o próximo ano, Weber Porto adianta que a crise atual dificulta que se veja com clareza como se desenvolverá o mercado. “Na crise de 2009, o mundo voltou a crescer muito mais rápido do que se esperava. Quem sabe, os fundamentos básicos da crise anterior não tenham sido resolvidos e estejam se adicionando a essa nova crise?”, questiona.



Para Ingo Ploeger, um rebalanceamento dos valores relativos das economias está em pleno curso. “As bolsas instáveis, os Estados endividados e as pressões políticas oriundas do desemprego assolam as nações mais desenvolvidas”, explica.



 Com relação ao Brasil,  a visão é mais otimista. “Mesmo diante da crise, as condições do País acabam protegendo um pouco a nossa economia. A vantagem é que a maior parte do PIB brasileiro depende do mercado interno. O momento é favorável para a redução de custos e o fluxo de caixa”, afirma Adilson Primo.



 No entanto, a situação da indústria é preocupante. Na opinião de Primo, o Plano Brasil Maior, lançado recentemente pelo governo, ainda é muito modesto, “estamos vivenciando a substituição do produto nacional pelo importado”, diz.



 “O que chamamos de desindustrialização é a redução significativa da participação das indústrias brasileiras na composição da cadeia produtiva. Levando isto ao extremo, o país está bom para vender, mas não está competitivo para produzir. Todavia, é possível que com os ajustes cambiais o câmbio brasileiro volte a se desvalorizar”, afirma Ploeger.



 O encontro é aberto à participação dos convidados e inscritos.



 



Serviço:



PALESTRA – PERSPECTIVAS 2012



28 de setembro, quarta-feira, das 19 às 21h



Reservas: (11) 2133-8603



Outras informações: http://www.clubtransatlantico.com.br/

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