Tecnologias smart home ganharão mais espaço


Uma pesquisa realizada globalmente pela GfK  apontou que 57% da população online no Brasil acredita que as tecnologias smart home ganharão mais espaço e terão mais impacto sobre suas vidas nos próximos anos. O percentual está no mesmo patamar dos que declararam pensar o mesmo a respeito do carro conectado (56%).


De acordo com 80% dos brasileiros entrevistados, as aplicações smart home com maior apelo são as relacionadas à segurança e ao monitoramento de suas residências. Em segundo lugar, mencionadas por 78% dos consumidores, vêm as tecnologias voltadas para energia e/ou iluminação, empatadas com entretenimento e conectividade. As tecnologias com foco em saúde são apontadas por 71%, e eletrodomésticos inteligentes, por 66% da amostra.


Na visão dos consumidores, empresas de diversos segmentos estão aptas a fornecer esse tipo de aplicação: desde fabricantes de eletroeletrônicos, empresas globais de tecnologia,  empresas de telecomunicações, até lojas virtuais, e poder público.


Na opinião de Felipe Mendes, diretor-presidente da GfK, este é um ponto que merece atenção redobrada por parte das empresas que pretendem conquistar o mercado de smart home. “Uma casa de três dormitórios pode ter até 100 aparelhos conectados à Internet. Apesar de apontar diversos segmentos de empresas como possíveis fornecedores, e admitir a contratação de um mix de empresas, 61% dos entrevistados prefere que um único provedor responda pelos serviços”, afirma.


Os entrevistados também apontaram aqueles que, segundo suas visões, seriam os principais obstáculos à adoção das tecnologias smart home. O alto custo (36%) e a má da qualidade da conexão com a Internet (21%) foram as barreiras mais citadas.


Sobre a pesquisa


A GfK analisou mais de 1.000 adultos, maiores de 16 anos, na Alemanha, Reino Unido, EUA, Brasil, Coréia do Sul, China e Japão, por meio de entrevistas realizadas online. Os entrevistados foram recrutados de forma que representassem nacionalmente os usuários online, em cada mercado. O campo foi realizado em setembro e outubro de 2015. 

CC/Flickr/Emily May
CC/Flickr/Emily May