A Schmersal, empresa de soluções de segurança para operações industriais, conseguiu reduzir em cerca de 40% seus gastos com energia elétrica com a contratação do insumo no mercado livre. O processo, desenvolvido com o apoio da Electra Energy, também contribui para a diminuição do impacto ambiental das operações da multinacional alemã no país.
A migração foi feita por meio de contratos de energia incentivada. Isso significa que toda a eletricidade usada pela companhia é proveniente de empreendimentos como pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas ou plantas a biomassa. “A Schmersal migrou ao mercado livre por questões econômicas e de sustentabilidade. A energia que compramos no mercado livre é de fontes renováveis, o que atende nossos valores e nossas propostas de trabalho focadas na sustentabilidade”, afirma Rogério Baldauf, Diretor-Superintendente da Schmersal.
A empresa, cujos principais gastos de energia são verificados nas etapas de climatização e acionamento de maquinário (especialmente na área de injeção), também vê na economia de energia um apoio para os investimentos que pretende fazer em expansão: o plano é dobrar a capacidade produtiva em cinco anos.
Preocupação ambiental – O cuidado com o planeta está entre os principais valores da Schmersal, que tem a meta de minimizar e até mesmo eliminar o impacto gerado com suas atividades no meio ambiente. Para nortear as ações, seu Comitê de Sustentabilidade se reúne periodicamente para avaliar e estabelecer parâmetros de questões como redução do consumo de energia e água, substituição de materiais poluentes e aumento da reciclagem, entre outros pontos.
Há mais de três anos, a empresa faz o inventário de emissões dos gases do efeito estufa (GEE) e, desde 2017, compensa 100% dessas emissões com o plantio de árvores. Os cuidados incluem ainda a certificação ISO 14001, norma internacional que define os requisitos necessários para a implantação e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental (obtida em 2013), a opção pelo etanol para o abastecimento de sua frota de veículos e o uso de construções eficientes. Sua sede administrativa, localizada em Boituva, foi o primeiro edifício do interior de São Paulo a receber a certificação LEED Gold. Os prédios fabris, apesar de não serem certificados, receberam diversos conceitos de eficiência da certificação.