A crise econômica piorou a concorrência das empresas brasileiras e, conforme revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil está menos competitivo e encontra-se em penúltimo lugar em um ranking de 18 países. Para se ter uma ideia, países como Chile, México e Peru estão à frente do Brasil. Ainda de acordo com a CNI, os países foram selecionados para pesquisa em função das características econômicas, sociais e conforme a participação no mercado internacional.
E como estimular a competitividade industrial? Investir em inovação e buscar parcerias estratégicas estão entre as alternativas. É aí que entidades e associações industriais têm um papel fundamental, é o caso da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, que busca estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Segundo o diretor da AHK Paraná, Andreas Hoffrichter, a entidade é uma porta de entrada para os investidores alemães que possuem interesse em investir no Brasil.
O diferencial competitivo
As companhias que desejam se destacar no mercado devem apostar nos processos criativos e sustentáveis, afinal, a inovação traz um diferencial competitivo para o desenvolvimento da indústria. E quando falamos em inovação não podemos deixar de citar a economia alemã. “A Alemanha é uma das economias mais inovadoras do mundo, com investimentos maciços e tecnologia de ponta”, reforça Hoffrichter.
Ele acrescenta, ainda, que a Alemanha acredita no Brasil, além de considerá-lo um parceiro estratégico. “Apesar das diferenças culturais, existe uma grande afinidade entre os dois países e esse intercâmbio é sinônimo da intensificação das relações entre Brasil e Alemanha, que há mais de 100 anos é parceira de negócios do Brasil. Não é por acaso que existem mais de 1.600 empresas alemãs no País, que empregam cerca de 250 mil pessoas”, afirma.
Foto: Divulgação AHK Paraná