A Audi apresenta uma novidade muito sustentável: o Audi e-gas, um combustível com baixa emissão, que irá abastecer, inicialmente, o A3 Sportback g-tron. Com isso, a fabricante está reduzindo as emissões de CO2 da frota em 80%. Durante o segundo semestre, a oferta será ampliada para outros dois modelos.
O produto é feito a partir de energia renovável proveniente da água e CO2 ou de resíduos orgânicos, como palha e resíduos de plantas. Durante sua produção, é liberado exatamente a quantidade de dióxido de carbono que é emitida pelo carro durante a combustão. “Essa oferta é o nosso próximo passo na neutralização do clima, na mobilidade do futuro. Com o combustível, o impacto nas questões climáticas é menor”, destaca Dietmar Voggenreiter, membro do conselho para Gestão de Vendas e Marketing da empresa.
O Audi e-gas está sendo produzido por meio de uma série de processos e equipamentos na Alemanha, assim como em outros países europeus. Entre outros lugares, a marca obtém o produto a partir de sua própria instalação de energia em Werlte, no estado da Baixa Saxônia. O processo usa principalmente eletricidade verde para operar três eletrolisadores, que separam o oxigênio e o hidrogênio da água. No processo de metanização que se segue, o hidrogênio reage com CO2. Isso produz metano sintético – o Audi e-gas.
O combustível alimenta a rede europeia de gás natural comprimido (CNG) e substitui a quantidade de gás natural que o modelo g-tron consome no New European Driving Cycle (NEDC).
Os consumidores podem abastecer os veículos em qualquer estação de CNG e pagar o preço cobrado por um combustível regular. Ao disponibilizar o e-gas na rede de gás natural, a Audi trabalha nos bastidores para garantir os benefícios ecológicos do programa, incluindo a redução das emissões.
Foto: Divulgação Audi