Allianz apresenta tendências para a segurança automotiva

Embora muitas novas tecnologias já sejam utilizadas na maioria dos veículos na Europa com o objetivo de auxiliar na redução do número de acidentes no trânsito, no Brasil elas ainda levarão alguns anos a chegar. Os principais motivos são os elevados preços das tecnologias de segurança para veículos de passeio no Brasil e a falta de políticas públicas mais ativas em educação.


 


Segundo Christoph Lauterwasser, Diretor geral da Divisão Automotiva do Centro de Tecnologia Allianz, em Munique, o motorista é sempre responsável pelo acidente, mas existem outros fatores, como a própria segurança do veículo, a situação das estradas e a sinalização do trânsito. “Além do aumento da quantidade de sistemas de segurança nos veículos, considero importantíssimos os programas de educação no trânsito existentes nas escolas alemãs, os quais também podem ser benéficos se implantados no Brasil”, ressalta.


 


O especialista alemão, que também é Doutor em Física pela Universidade de Munique, comenta que tecnologias de proteção como air bags frontais e laterais, freios ABS e sistemas de frenagem automática do veículo na medida em que ele aproxima do obstáculo, estão tornando-se cada vez mais acessíveis à população. “Na Europa, essas tecnologias já são realidade. Com o crescimento da economia brasileira, o tema segurança ganha cada vez mais importância no País e, por isso, algumas tecnologias tendem a vir para o País nos próximos anos”, diz Lauterwasser, lembrando a necessidade da criação de novas leis relacionadas à obrigatoriedade de equipamentos e sistemas de segurança nos veículos comuns.


 


Segundo estatísticas da Divisão Automotiva do Centro de Tecnologia Allianz, são contabilizadas por ano cerca de 4.500 mortes por acidentes de trânsito, enquanto no Brasil este número é de 35 mil. “Nos países ricos, espera-se que fatalidades no trânsito diminuam cerca de 30% nos próximos anos. Por outro lado, em regiões como o Sul da Ásia, a América Latina e a África, elas terão crescimento alarmante”, afirma Lauterwasser.


 


GP de Interlagos – O piloto alemão Nico Rosberg, da AT&T Williams, demonstra empolgação ao falar da corrida no Brasil, no próximo domingo, dia 18: “A pista de Interlagos é a minha favorita, sempre desafiadora, com muitas descidas, subidas, curvas, o que é favorável para as ultrapassagens”, conta Rosberg, que finalizou a prova na 4ª colocação no GP Brasil de Fórmula 1 em 2008.


 


“Este ano, a corrida deverá ser muito boa. Mas, com a grande probabilidade de chuva prevista, ela se torna imprevisível”, comenta. Inaugurada em 1971, a Divisão Automotiva do Centro de Tecnologia Allianz faz pesquisas em carros comuns e de corrida, além de realizar um crash test por semana, desde a sua criação. Até hoje, mais de 1800 testes foram feitos em diferentes velocidades.

Allianz/Divulgação
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