TRUMPF Brasil aumenta vendas em 68% no último ano fiscal

Foto: Divulgação TRUMPF

A TRUMPF Brasil registrou aumento de vendas em torno de 68% ao fim do ano fiscal 2018/2019, encerrado em 30 de junho. Os dados apontam vendas totais de R$ 177 milhões, ante R$ 105 milhões no período anterior. A entrada de pedidos cresceu 51%, chegando a R$ 172 milhões (R$ 114 milhões no ano fiscal 2017/18). O resultado confirma a liderança da TRUMPF como fornecedora de soluções em máquinas e tecnologia laser para o corte, dobra, puncionamento e marcação de chapas metálicas no Brasil.04

A divisão de máquinas-ferramenta teve alta de 190%, o melhor resultado dos últimos anos.“Embora a economia não tenha crescido como esperado neste primeiro semestre, os empresários querem investir. Eles estão preocupados com o custo operacional e com a produtividade, e a TRUMPF está hoje melhor preparada do que a concorrência para oferecer isso, seja na linha de máquinas laser de alta performance, seja auxiliando os empresários que querem se iniciar no segmento ou precisam de uma segunda máquina para melhorar a produção”, afirma João C. Visetti, diretor-presidente da TRUMPF Brasil.

A divisão de Services também teve um crescimento significativo (alta de 45%) , “Muitas máquinas que estavam desativadas voltaram à operação. Isso demanda a reposição de peças e consumíveis, gera novos contrados de manutenção, etc”, explica Visetti. Para o diretor-presidente da TRUMPF Brasil, o sucesso obtido entre julho de 2018 a junho de 2019 “coroa o  trabalho de uma equipe diferenciada de representantes comerciais e vendedores, engenheiros de aplicação e técnicos de serviço, única no Brasil”.

O novo ano fiscal começa movimentado, com grandes projetos em estudo. Segundo Visetti, os desafios continuam presentes, mas a expectativa  é melhor do que no início do ano: “A aprovação das reformas previdenciária e tributária deve melhorar o ambiente de negócios, estimulando mais empresários e empresas a investir no Brasil”.  Para ele, o acordo Mercosul-União Europeia ainda deve demorar para dar frutos, devido às muitas negociações e ajustes que ainda precisam ser feitos entre os países. Porém, o Brasil não pode esperar. “As indústrias brasileiras com vocação de serem competitivas, como o setor metalmecânico e a indústria de transformação, precisam ter acesso à tecnologia de ponta para entrarem, efetivamente, na indústria 4.0, competindo em igualdade com o resto do mundo. É onde os nossos produtos e soluções têm larga vantagem, dada à liderança mundial da TRUMPF no segmento”.  

 

TRUMPF NO MUNDO: DADOS GLOBAIS                                                  

No final do ano fiscal de 2018/19, em 30 de junho de 2019, o Grupo TRUMPF gerou um aumento nas vendas de cerca de 6%. Estimativas preliminares apontam para um valor de 3,8 bilhões de euros (ante 3,6 bilhões de euros no ano fiscal anterior). As ordens de serviço caíram para 3,7 bilhões de euros (ano fiscal 2017/18: 3,8 bilhões de euros). Isso corresponde a uma diminuição de cerca de 3%.

Depois da Alemanha, com vendas de cerca de 730 milhões de euros, os maiores mercados únicos da empresa são os EUA, com cerca de 545 milhões de euros, a Holanda, com cerca de 460 milhões de euros, e a China, com aproximadamente 415 milhões de euros.

O aumento de vendas no Grupo foi impulsionado pelo alto nível de pedidos do ano anterior, bem como pela expansão dos negócios de EUV (Extreme Ultra Violet Lithography). A TRUMPF fornece para a empresa holandesa ASML lasers especiais que utilizam radiação extrema ultravioleta  que são expostos à  superfície dos microchips  utizados na  indústria de computadores e smartphones.

Durante o ano fiscal, o Grupo aumentou o quadro funcional em 8%, subindo para cerca de 14.500 colaboradores no mundo. Destes, mais de 7.400 trabalhavam na Alemanha, sendo 4.400 deles na sede em Ditzingen.

Para a CEO do Grupo TRUMPF, Nicola Leibinger-Kammüller, as razões para o declínio na entrada de pedidos estão em um conjunto de fatores políticos, como a atual disputa comercial entre a China e os EUA, as incertezas em torno do Brexit, as mudanças estruturais na indústria automotiva e também na desaceleração econômica na China. “Essas incertezas são tóxicas para investimentos, e os clientes, especialmente os menores, estão adiando a compra de novos produtos”, diz Nicola Leibinger-Kammüller.