A GEMÜ desenvolve o diafragma de passivação, tecnologia inédita no Brasil, que garante a não contaminação de produtos na indústria. O vedante vem como uma solução para as indústrias farmacêuticas, alimentícias e de biotecnologia, nas quais a ordem é de contaminação zero. Isso significa que, antes da abertura de uma linha de produção estéril, é preciso realizar a limpeza química, que elimina qualquer impureza. Nesse processo, o uso de potentes agentes químicos pode acabar inutilizando peças como o diafragma, que é o equipamento de vedação das válvulas por onde os fluidos passam.
“A grande vantagem é o custo, pois ele sai por um quarto do valor do diafragma padrão”, disse o Gerente Geral de Vendas da área farmacêutica, alimentícia e de biotecnologia da GEMÜ no Brasil, Hans Paul Mösl. “Não tem por que comprar um material mais caro para depois jogar fora.”
Outra possibilidade de uso é quando existe alguma contaminação imprevista na linha de produção. Nesse caso, é preciso fazer uma limpeza química e, ao invés de inutilizar os diafragmas instalados, é possível trocá-los pelo modelo de passivação.
A segurança continua mantida, pois trata-se de um material com certificação do Food and Drugs Administration dos EUA(FDA), ou seja, ele pode ter contato com líquidos que serão ingeridos.
“O diafragma de passivação foi desenvolvido como uma peça de baixo custo e desgaste natural para aplicações de limpeza, tendo também o mesmo material EPDM com a certificação FDA no lado do processo, e a camada posterior do diafragma utiliza um EPDM industrial em cor laranja, que distingue a peça e evidencia ao operador do sistema a necessidade de troca após o momento da passivação”, explicou o gerente.
Após o processo de limpeza química, o diafragma original é recolocado e a linha pode ser liberada. A tecnologia avança no setor da indústria limpa, e o resultado é a maior segurança do consumidor final.