PwC divulga resultados da 25ª edição da Pesquisa Anual Global de CEOs

Foto: Divulgação – PwC

A mais recente edição da Pesquisa Anual Global de CEOs da PwC revelou as perspectivas dos CEOs do Brasil e do mundo sobre crescimento, ameaças, prioridades estratégicas e compromissos ESG. Ao todo, aproximadamente 4.400 CEOs foram ouvidos, em 89 territórios, entre outubro e novembro de 2021, com uma participação expressiva de líderes do Brasil.

No geral, os CEOs permanecem bastante otimistas em relação às perspectivas econômicas globais de curto prazo. 77% dos líderes brasileiros e globais acreditam que o crescimento econômico global vai se acelerar nos próximos 12 meses.  No Brasil, houve queda no indicador em relação ao ano anterior (85%).

Por outro lado, os CEOs no Brasil estão bem mais pessimistas em relação ao crescimento da economia do País do que ao da global. Enquanto 77% acreditam na aceleração da economia global, apenas 55% acreditam que o mesmo acontecerá com a economia brasileira. A China vive situação oposta.

Quando perguntados sobre quais são os países mais importantes para as perspectivas de crescimento de suas empresas nos próximos 12 meses, os CEOS globais mencionam principalmente os Estados Unidos e a China. A distância entre os dois nas duas primeiras posições do ranking dobrou este ano. Já o Brasil foi superado por Austrália e Canadá, perdendo duas posições e ficando em 10º lugar. Com isso, o País já recuou sete posições no ranking desde 2013.

A maioria dos CEOs no Brasil e no mundo tem metas relacionadas à satisfação do cliente, engajamento de funcionários e automação ou digitalização incluídas em suas estratégias de longo prazo. Esses resultados não financeiros estão vinculados ao desempenho dos negócios. Já as metas relacionadas às emissões de gases do efeito estufa (GEE), à representação de gênero ou à diversidade racial e étnica estão muito menos representadas nas estratégias e na remuneração variável. 
 
Brasil à frente na jornada de descarbonização

A proporção de empresas com compromissos Net Zero e carbono neutro no Brasil supera a média global. Enquanto 27% das empresas brasileiras já assumiu o compromisso de Net Zero, apenas 22% das empresas globais se comprometeram com essas metas. De acordo com a pesquisa, o principal fator de influência por trás dos compromissos Net Zero é atenuar os riscos das mudanças climáticas. 

31% das empresas do País se comprometeram a tomar medidas referentes ao carbono neutro, enquanto 26% das empresas internacionais estão empenhadas com essas ações.

Para conferir o relatório na íntegra, acesse o link.