Em uma coletiva de imprensa dia 1. de fevereiro, Peter Gerber – CEO Global, Gunnar Loehr – VP da América Latina & Caribe e Cleverton Vighy – Gerente Regional Brasil da Lufthansa Cargo, falaram sobre a excelente performance da empresa no mercado de frete aéreo internacional, indicando que a crise que atingiu o setor em 2015 foi definitivamente superada. A Lufthansa Cargo atende atualmente mais de 300 destinos em 100 países e conta com terminais de carga em sete aeroportos brasileiros.
Na opinião de Peter Gerber, a empresa conseguiu superar as dificuldades desse período e se manter competitiva ao renovar os seus processos e desenvolver novas estratégias comerciais. Os investimentos necessários para a reestruturação da subsidiária da Deutsche Lufthansa AG levaram a um EBIT ajustado negativo de 50 milhões de euros em 2016. Mas já no ano seguinte, a Lufthansa Cargo foi capaz de melhorar o seu desempenho global chegando a um EBIT ajustado de 105 milhões de euros em 2017, com previsões de crescimento para os próximos anos.
Paralelamente no Brasil, a Lufthansa Cargo ocupa o segundo lugar no mercado brasileiro (Associação Internacional de Transporte Aéreo – IATA) e a participação da operação brasileira oscila entre 1,5% e 2% do total de fretes realizados pela empresa. Cleverton Vighy ainda ressaltou com otimismo as perspectivas do mercado brasileiro para 2018, que apresenta sinais de melhora em determinados segmentos da economia, entre eles a indústria automobilística com crescente exportação de peças automotivas.
Outros setores da economia que podem impulsionar o mercado de frete aéreo são os de produtos perecíveis, como a fruticultura. De maneira geral o transporte de carga aéreo é importante para setores da economia que dependem de uma logística just-in-time, que necessitem de proteção e/ou segurança no transporte de suas cargas ou mesmo para empresas que priorizam o seu tempo de comercialização. Um aspecto interessante sobre a participação da carga aérea no comércio global é que o valor dos bens transportados representa 25% do total, apesar de o peso da carga equivaler a apenas 1% do total transportado.
Durante a coletiva os executivos também falaram sobre a preocupação da Lufthansa Cargo em se posicionar em relação ao futuro da indústria de frete aéreo, que nos próximos anos passará por significativas modernizações. Nesse sentido a transportadora está trabalhando ativamente na prospecção e no desenvolvimento de novas plataformas e tecnologias que possam auxiliar o gerenciamento de informações e dados.
Foto: Divulgação Lufthansa Cargo AG