Alemanha quer trabalhar pela paz

A Alemanha quer voltar a fazer parte do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O país já esteve no grupo quatro vezes, a última no período 2003 a 2004, e se candidata mais uma vez visando uma futura posição permanente na cúpula. As próximas eleições, que acontecem em setembro deste ano, definirão os membros não-permanentes do mandato 2011 a 2012.


Por acreditar que o formato implantado em 1945 não reflete as necessidades do mundo atual, a Alemanha pretende trazer os países emergentes, entre eles Brasil e Índia, para as discussões do Conselho, e alinhar a instituição ao plano de reformas que a ONU pretende realizar.


O Conselho de Segurança é o órgão responsável pela gestão de conflitos, através da manutenção da paz e da segurança internacionais. Atualmente, a instituição é composta por 15 membros, dos quais cinco são permanentes (China, França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Rússia) e outros 10 são escolhidos a cada dois anos pela Assembleia Geral.


Como o terceiro maior contribuinte dos fundos da ONU (USD 13.9 bilhões em 2008), a Alemanha tem concentrado seus esforços em temas como mudanças climáticas, a escassez de recursos naturais e o combate à fome mundial.


Em 2006, a cidade de Bonn conquistou uma sede da organização, reafirmando a influência do país nos assuntos de interesse internacional.


Alemanha na ONU


Desde que entrou para a Organização das Nações Unidas, em 1973, o país envia tropas para missões de paz internacionais, levanta fundos para o desenvolvimento da cooperação internacional, para o desenvolvimento sustentável e também para trabalhos humanitários. Por isso, se considera candidato natural a um assento permanente no Conselho de Segurança.


Em seu último mandato como membro do Conselho, adotou uma medida que impedia que agentes não-estatais comprassem armas de destruição em massa e levantou, pela primeira vez, a discussão sobre o papel do setor privado na prevenção de conflitos e promoção da paz.


 

SXC
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