As pessoas que nascem surdas vivem em silêncio absoluto – separadas de ruídos e sons. A ausência de audição significa que não há entretenimento, aquisição de linguagem ou o prazer de ouvir música. A empresa MED-EL produz implantes cocleares e processadores de áudio, para que as pessoas possam aprender a ouvir novamente – ou escutar pela primeira vez na vida. A empresa aplica marcações de alto contraste nos delicados componentes de metal e plástico. Para isso, ela usa o laser de gravação da TRUMPF.
Estes aparelhos auditivos consistem em um processador de áudio com microfone e o implante em si. Os pacientes usam o processador atrás da orelha. Ele detecta ruídos no ambiente e ajusta os sons e o volume, reduz o ruído de fundo perturbador e amplifica os sons sutis. O implante é colocado sob a pele cirurgicamente. Ele assume a função dos pelos sensoriais no ouvido, estimula eletricamente o nervo auditivo e, assim, torna a audição possível novamente.
Na MED-EL, três TruMark Station 5000 da TRUMPF assumem o trabalho. Equipadas com lasers TruMark Série 3000, as máquinas realizam marcações em componentes feitos de titânio, platina-irídio e plástico.
O Gerente Adjunto de Produção, Christoph Fankhauser, explica: “Aplicamos principalmente números de série e códigos identificadores únicos de dispositivo, abreviados UDI, em peças de metal e plástico. Esse identificador universal de produto, legível por máquina, é obrigatório para dispositivos médicos na Europa. Também marcamos as peças com símbolos, como setas e instruções, para facilitar o manuseio pelos usuários.” Um alto contraste é crucial, porque garante uma boa legibilidade. “E é claro que as marcações devem ser reproduzíveis. Ou seja: o resultado deve ser sempre igual, mesmo que haja possíveis variações na qualidade do material”, enfatiza Fankhauser. “Uma estabilidade de alto desempenho é o pré-requisito para isso. O TruMark Laser atende a esses requisitos mesmo nos menores componentes.”
Dietmar Köll, Responsável pela Fabricação na MED-EL, diz: “Com os aparelhos auditivos queremos superar a perda auditiva como uma barreira à comunicação e à qualidade de vida e ajudar as pessoas a recuperarem mais alegria na vida. É uma tarefa muito bonita.”