O Digital Experience Center (DEX) é um catalisador de tecnologia e de inovação no qual é possível visualizar as soluções digitais da Siemens. O primeiro DEX da América Latina está localizado no Brasil, em São Paulo.
No dia 05 de dezembro, a empresa apresentou pela primeira vez o espaço à imprensa. Em um tour exclusivo guiado por Pablo Fava, CEO Brasil da Siemens, Rafael Alves, Líder de Digitalização, William Pereira, VP Brasil de Smart Infrastructure e José Borges Frias Jr., Head de Inovação da Siemens, um grupo de jornalistas visitou a planta em São Paulo para conhecer de perto as soluções oferecidas pelo novo centro.
Segundo Pablo Fava, a escolha do Brasil como sede do primeiro DEX na América Latina foi uma decisão fácil. “O Brasil é um País que possui uma vocação industrial muito forte. Então era o lugar certo para acontecer”, disse Fava.
Durante o tour, Rafael Alves, apresentou as soluções da empresa que aceleram a digitalização, como o 5G privativo, metaverso industrial, design de produtos e processos por meio de gêmeos digitais e IA generativa. “O mundo está experienciando uma grande transformação e a resposta para os principais desafios do nosso tempo está na aceleração da digitalização”, afirmou Alves.
Desde sua inauguração, em 2019, já foram investidos mais de 4 milhões de reais no DEX.
Um dos destaques é a gama de soluções voltadas a gêmeos digitais, uma representação visual de um produto, processo de produção ou desempenho, possibilitando que os estágios de processo individuais sejam conectados. A representação visual dispensa a utilização de protótipos reais criando uma melhora consistente em eficácia, minimizando as taxas de falha e encurtando os ciclos de desenvolvimento.
Para avançar com a tecnologia de gêmeos digitais, uma parceria entre a Siemens e a Nvidia foi estabelecida com o objetivo de oferecer mais realismo nas projeções, tornando a representação visualmente mais atrativa e explicativa.
Segundo o CEO, a maior expectativa da Siemens com a inauguração do DEX é de ser capaz de sensibilizar a indústria como um todo, tanto de energia e infraestrutura quanto de saneamento, que existem formas mais eficientes de fazer negócios.
Apesar da digitalização ser uma tendência crescente no mercado, diversas empresas ainda não deram seus primeiros passos neste novo mundo. “O principal desafio ainda é o cultural; saber que podemos de fato fazer uma mudança que vai trazer benefícios. A mudança para modelos digitais também requer uma mudança na forma de trabalho, todos os processos digitais têm que fazer parte do dia a dia da empresa. Na Siemens temos a mentalidade de que você pode crescer testando coisas novas, errando e aprendendo com os erros, saindo da zona de conforto”, afirmou Fava.
Com olhar voltado para a cibersegurança, Fava comentou também sobre o SiESTA, uma ferramenta desenvolvida pela Siemens que realiza o serviço de auditoria nas redes dos clientes, permitindo mapear as vulnerabilidades de segurança e de ciclo de vida dos produtos de forma rápida e eficiente. A ferramenta avalia o quão forte uma rede industrial é para resistir a um ataque cibernético sem que o processo que ele controla seja afetado e ainda sugere medidas para aumentar a segurança baseadas em recomendações internacionais.
Outra solução de cibersegurança da Siemens é o Vilocify, uma aplicação usada para inventariar os equipamentos conectados em uma rede de automação e fazer a gestão de vulnerabilidades, reduzindo o tempo de exposição aos chamados ‘ataques de dia zero’, que é a janela entre uma vulnerabilidade ser descoberta e corrigida.
Tanto o SiESTA quanto o Vilocify foram desenvolvidos pela companhia para proteger as suas próprias fábricas e escritórios globalmente e agora estão sendo oferecidas ao mercado como serviços.