Com a colaboração do Hemocentro da Unicamp, o Instituto Böllhoff de Medula, uma associação civil sem fins lucrativos fundada por Michael Böllhoff (acionista do Grupo Böllhoff) e sua esposa Megan Böllhoff, anuncia o sucesso da nona edição de sua “Campanha de Medula Óssea” realizada recentemente nas instalações da Böllhoff Brasil em Jundiaí (SP).
Além dos colaboradores e voluntários da Böllhoff Brasil, a nona edição do evento reuniu também colaboradores voluntários das empresas da região de Jundiaí: Fuchs Gruppe, Libraport, Schott Pharma, Vidara e Walsywa; participantes do Núcleo Assistencial Casa do Caminho; do NOPE – Núcleo de Orientação Profissional e Empregabilidade; atletas, diretoria e funcionários do Paulista Futebol Clube; e voluntários da Associação de Educação do Homem de Amanhã – Guardinha de Várzea Paulista.
De acordo com Simone Lazarotti Martinelli, secretária da presidência na Böllhoff Brasil e membro do Instituto Böllhoff de Medula, responsável pela coordenação do projeto, esta campanha, em especial, obteve o maior número de cadastros registrados: 173 potenciais doadores de medula óssea.
Simone Lazarotti Martinelli expressa sua satisfação com os resultados da recente campanha de cadastramento de potenciais doadores de medula óssea, destacando a importância do apoio de parceiros, como o Hemocentro da Unicamp. “Esta campanha é especialmente significativa para nós. Estamos muito felizes com os resultados e agradecemos imensamente o Hemocentro da Unicamp, nossos parceiros desde a fundação do Instituto Böllhoff de Medula, que realizam um trabalho admirável. Ressaltamos também a nossa gratidão às empresas da nossa região, por todo apoio e engajamento a uma causa tão nobre!”, conclui.
Ela também ressaltou o impacto do evento, que visou incentivar o registro no REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea). “Trabalhamos juntos para realizar o sonho de salvar vidas, incentivando as pessoas a se registrarem como potenciais doadores. Eventos como este enchem os nossos corações de alegria ao ver tantos voluntários engajados na causa”, completa.
Por meio de um certificado compartilhado com o Instituto Böllhoff de Medula, o Hemocentro da Unicamp enfatizou a parceria e destacou que “o resultado só foi possível devido ao espaço cedido, ao tempo de trabalho e principalmente à disponibilidade e interesse pela causa de doação de medula”.
O Instituto Böllhoff, em parceria com o Hemocentro da Universidade de Campinas, realiza a campanha de cadastramento de potenciais doadores de medula óssea semestralmente. Flávio Silva, diretor presidente do Instituto Böllhoff de Medula e CEO da Böllhoff Brasil, compartilha seu entusiasmo para a próxima edição. “Estamos motivados para realizar a próxima edição dessa importante campanha, para a qual pretendemos convidar mais empresas da nossa região e seus funcionários interessados em participar. Nosso objetivo é levar mais esperança aos pacientes, que aguardam por doadores compatíveis para o transplante de medula óssea”, afirma.
O executivo destaca a importância contínua de aumentar o número de registros de potenciais doadores. “Temos observado uma evolução constante ano a ano, especialmente nesta última edição. Somos imensamente gratos a todos os envolvidos na organização desse grande evento, principalmente aos nossos parceiros e voluntários. É um esforço coletivo que nos une em um objetivo maior: o de salvar vidas”, conclui.
Aos gestores de empresas da região de Jundiaí (SP), que tenham interesse em obter mais informações sobre como aderir às próximas campanhas e ajudar a elevar a base de cadastro de potenciais doadores de medula no REDOME, basta entrar em contato com o Instituto Böllhoff de Medula via o e-mail contato@institutobollhoff.com.br ou telefone (11) 2136-2510.
O Dr. Eduardo Antunes Moreira Cançado, médico do trabalho na Böllhoff Brasil, detalha o processo de coleta de amostras durante a campanha de cadastramento de potenciais doadores de medula óssea e os avanços nos procedimentos subsequentes.
“No dia do evento, com a autorização dos voluntários, coletamos uma amostra de 10 ml de sangue de cada potencial doador. Essa amostra é analisada para determinar as características da medula óssea, conceituado tecnicamente como HLA. Posteriormente, essa informação é registrada no REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea)”, explica o Dr. Eduardo. “Se for identificada uma compatibilidade com um paciente receptor, o potencial doador é contatado para prosseguir com o procedimento de doação de medula óssea”, acrescenta.
O procedimento de doação geralmente é simples, sendo realizado através de um procedimento denominado aférese, similar a uma doação de sangue. Para o doador geralmente é um procedimento simples, mas para o receptor é a sua chance de cura.
Para ser um doador de medula óssea, como pré-requisito é preciso ter idade entre 18 e 35 anos, além de uma boa saúde. O cadastramento é feito através de uma coleta sanguínea que determina o HLA (sigla da nomenclatura em inglês Human Leucocyte Antigen), ou seja, o antígeno leucocitário humano. Os dados do doador ficam, então, armazenados no REDOME e caso seja identificada uma compatibilidade perfeita para o transplante de medula ao receptor (paciente), o doador é contatado.
Assim, para quem estiver interessado em ser um possível doador de medula óssea, é importante comparecer a um Hemocentro para realizar o cadastro e coletar o exame de HLA.