A demanda dos países emergentes que formam o BRIC (Brasil, Rússia Índia e China) por produtos alemães aumentou cerca de 5%, nos últimos dez anos. De 2000 a 2010, essa demanda passou de 4% para 9% do total de exportações da Alemanha e a tendência, estimam analistas, é de que essa taxa continue a crescer devido ao potencial econômico desses países.
Os dados, resultado de um estudo realizado pelo instituto alemão Ifo, também revelam que a importância dos tradicionais parceiros econômicos da Alemanha (zona do Euro, Reino Unido e Estados Unidos) caiu cerca de 6% desde 2000.
Devido ao baixo crescimento econômico de Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Irlanda, essas nações também não deverão importar uma quantidade alta de produtos alemães nos próximos anos.
Segundo o pesquisador do Ifo, Steffen Elstner, essa mudança de perfil dos importadores veio para ficar. “Economias emergentes como a China, Índia, Brasil, Polônia e Rússia vão caracterizar cada vez mais o crescimento de exportações do País. A penetração desses mercados emergentes é crucial para o sucesso futuro das exportações alemãs”, afirmou.
