Na análise de desenvolvimento financeiro realizada pelo Fórum Mundial de Economia – WEF (World Economic Forum) anualmente com 57 países, o Brasil passou da 34ª (2009) para a 32ª posição (2010). De acordo com o relatório do WEF, divulgado nesta quinta-feira (4), o bom desempenho se deve à estabilidade da moeda e do sistema bancário garantida por uma política macroeconômica e financeira eficiente, além de altos preços das commodities e da entrada de capital no País no período pré-crise.
A análise leva em consideração 120 variáveis em sete áreas diferentes: ambientes institucional e de negócios, estabilidade financeira, serviços financeiros bancários e não bancários, mercados financeiros e acesso financeiro.
Os Estados Unidos lideram o ranking de desenvolvimento, seguidos pelo Reino Unido. A Alemanha aparece em 13º lugar. Entre os países latino-americanos, o Brasil é o 2º mais bem avaliado, ficando atrás somente do Chile, que subiu da 31ª para a 30ª posição. A Nigéria teve os piores resultados, ficando em último lugar na avaliação geral.
No ranking de estabilidade financeira, o Brasil aparece na 10ª posição, figurando entre os Top 20. Apesar disso, a alta taxa tributária, a falta de confiança nos políticos e a falta de proteção dos direitos legais prejudicam o ambiente institucional, quesito no qual o País ficou em 44º lugar.
