A corrente de comércio entre o Brasil e a Alemanha aumentou de US$ 16,04 bilhões em 2009 para US$ 18,65 bilhões em 2010. A soma das importações e exportações entre os dois países teve o segundo maior resultado desde 1989, ficando atrás apenas do desempenho registrado no ano de 2008 (US$ 20,87 bilhões), de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os dados consolidados da balança comercial brasileira de 2010 foram divulgados nesta segunda-feira (3).
Na comparação com 2009, houve incremento no intercâmbio comercial com a Alemanha tanto nas exportações (alta de 30,52%) quanto nas importações (alta de 28,26%). Em números absolutos, o País comprou mais do que vendeu, somando US$ 11,38 bilhões em importações. Já as exportações totalizaram US$ 7,26 bilhões, configurando um déficit de US$ 4, 12 bilhões na balança.
Automóveis, cloretos de potássio e autopeças permanecem no topo da lista de importações alemãs para o Brasil. Do outro lado, aproximadamente 31% das exportações brasileiras para o país são minérios de ferro e café em grãos.
Recorde
De acordo com o MDIC, as exportações brasileiras gerais atingiram recorde histórico em 2010, alcançando US$ 201,916 bilhões (média diária de US$ 804,48 milhões). O resultado supera as exportações de 2008, com US$ 197,999 bilhões, até então o maior da série histórica.
As importações também foram recorde com US$ 181,638 bilhões (média diária de US$ 723,7 milhões). O maior resultado das compras externas também havia sido em 2008, com US$ 172,984 bilhões.
Em 2010, a corrente de comércio foi de US$ 383,554 bilhões. O superávit (diferença entre exportações e importações) alcançou US$ 20,278 bilhões.