Uma bicicleta diferente tem chamado a atenção nas ruas da Alemanha. O modelo, desenvolvido pelo alemão Wolfgang Eisenberg, não tem assento, tem três rodas e é movido pelo movimento sincronizado de braços e pernas. A ideia surgiu quando Eisenberg, que sempre foi um atleta inveterado, sofreu uma lesão na coluna.
“Eu notei que tanto o ciclismo quanto a corrida causavam um impacto muito grande na coluna. O elíptico (aparelho com pedais alongados que, quando em movimento, simulam uma caminhada com esquis) era uma ótima solução por causa da altura, do movimento de baixo impacto e do exercício completo. Só pensei que seria melhor fazê-lo ao ar livre”, conta o esportista, que, depois de extensa pesquisa para entender mais sobre a construção de bicicletas e aparelhos elípticos, criou a Freecross e se tornou um empresário.
Muitos engenheiros não acreditavam que a invenção de Eisenberg daria certo. Mas, quando apresentou um vídeo no qual pessoas de todas as idades testavam o primeiro protótipo da nova bicicleta, o executivo ganhou muitos aliados, entre eles, a Universidade de Esportes de Colônia, o empresário e investidor Norbert Britz, e companhias do segmento, como a Designgestalten.
A medalhista olímpica austríaca Uschi Disl foi uma das primeiras a comprar a Freecross. “Depois de uma hora de freecrossing você sente o efeito em quase todos os grupos de músculo”, afirma.
Estudos conduzidos pela Universidade de Colônia comprovaram que o equipamento queima 35% mais calorias do que o modelo comum, além de trabalhar e fortalecer muitos músculos de uma só vez, com praticamente nenhum impacto nas juntas, tendões e ligamentos do corpo.
A nova bicicleta custa € 2.399 e pode ser adquirida no site da marca.