O balanço inicial de negócios realizados pelas editoras brasileiras na 67ª Feira do Livro de Frankfurt, que aconteceu entre os dias 14 e 18 de outubro, na Alemanha, aponta para um total de aproximadamente US$ 500 mil, incluindo as conversas já iniciadas para os próximos doze meses. “Aos poucos, nosso País deixa de ser apenas comprador e se torna vendedor de direitos autorais e livros físicos”, acentua Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL). A alta do dólar também tem ajudado as empresas a vender seus títulos e direitos no mercado internacional. O número é bastante animador, mas o resultado do evento, considerado o mais importante do mercado editorial e literário do mundo, vai além.
O Brasil foi representado por 36 expositores no estande nacional. Por meio do projeto setorial Brazillian Publishers, uma parceria entre a CBL e a Apex-Brasil, foi reestruturada a forma como eram realizadas as reuniões de matchmaking. Houve a participação em três desses encontros com editores do Brasil, Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Alemanha. Foram registradas pelo menos 720 reuniões pelos editores brasileiros. “A mudança facilitou as reuniões e a realização de negócios concretos”, relata o gerente de Relações Internacionais da CBL, Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes.
É importante ressaltar que o Brasil fez contatos importantes com países como a Alemanha, Itália, Canadá, Bélgica, França, Colômbia, Japão, Coreia do Sul, Tailândia, Israel, Turquia, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, China, México, Argentina, Chile, Espanha, Peru, Índia, Suécia, Nova Zelândia, Austrália, Mongólia, Indonésia, Grécia, Islândia e Hungria. A distribuição geográfica e as diferenças culturais destes países mostram todo o potencial do mercado editorial brasileiro e ressaltam o quanto ele é diversificado”, diz o presidente da CBL, Luís Antônio Torelli.
Saiba tudo que aconteceu na Feira do Livro de Frankfurt 2015 (Frankfurter Buchmesse) e programe-se para a edição de 2016: http://www.buchmesse.de/de/