Universidade alemã promove cervejeiro


Para se tornar um cervejeiro profissional ou um sommelier de cervejas era necessário, até pouco tempo atrás, sair do Brasil. Nenhuma instituição de ensino oferecia esse tipo de formação em território nacional. E o destino mais cotado para quem  quisesse se aventurar pelas artes cervejeiras era a Alemanha, que, além de uma grande tradição, abriga em suas terras a  Universidade Técnica de Munique (TUM – em alemão Technische Universität München), uma das mais tradicionais entidades de ensino do mundo, 54° lugar no ranking mundial de universidades na lista QS Quacquarelli Symonds University Rankings.



A boa nova para os brasileiros, os quais possuem interesse em trabalhar no mercado cervejeiro, mas não têm a possibilidade e nem a intenção de sair do País, é que hoje o curso de tecnologia cervejeira, chancelado pela Universidade Técnica de Munique, já é ministrado no Brasil, pelo Instituto da Cerveja – a maior escola cervejeira da América Latina. Compondo o corpo docente estão grandes profissionais que trabalham em diversas cervejarias de grande, médio e pequeno porte, além de professores da Alemanha.


 “Durante o curso, além de ensinar toda a base teórica, também visitamos cervejarias e ainda uma malteria. Sendo assim, a formação capacita os participantes a iniciar carreira como cervejeiros profissionais em cervejarias de pequeno, médio e grande porte. O nosso objetivo é oferecer ao aluno uma visão real e abrangente da profissão, ensinando os principais conceitos de todo processo produtivo, desde a malteação até o envasamento, passando por importantes aspectos de qualidade físico-química, microbiológica e sensorial. É um verdadeiro aperfeiçoamento técnico, com teoria e prática”, afirma Alfredo Ferreira, mestre cervejeiro, co-fundador e professor do Instituto da Cerveja Brasil.


Ao final do curso, o aluno estará apto: auxiliar no desenvolvimento de receitas de cervejas de diferentes estilos; influenciar em parâmetros de processos e na escolha de matérias-primas, melhorando a qualidade dos produtos; otimizar rendimentos dos processos fabris; indicar melhores práticas de higienização nas cervejarias; fazer avaliação sensorial; identificar os principais defeitos sensoriais e propor avanços e melhorias; conhecer parâmetros e especificações de qualidade de insumos, processo e produto final. A prova final exige que o aluno faça cerveja em uma micro cervejaria.


O Dr. PhD Martin Zarnkow, chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade de Weihenstephan, é um dos professores nas aulas ministradas pelo Instituto da Cerveja Brasil.  


As aulas da próxima turma da especialização em tecnologia cervejeira terão início dia 12 de dezembro e serão ministradas em São Paulo.


Mais informações sobre o curso, aqui.           

cc/flickr/ Thiago Brandão
cc/flickr/ Thiago Brandão