Linha de negócios da EY impulsiona setor de RH


As constantes mudanças no mercado e nas relações de trabalho impactam diretamente o setor de Recursos Humanos das empresas. Hoje em dia, a área enfrenta dificuldades com o déficit de profissionais qualificados, o envelhecimento da população e a chegada de novos modelos de contrato de trabalho.


Para Carlos Martins, da Ernst & Young (EY), nesse novo cenário, é importante que as companhias elaborarem estratégias de gestão de pessoas alinhadas às propostas de valor das empresas se quiserem aumentar suas chances de atrair e reter talentos. “É fundamental o desenvolvimento de políticas que vão ao encontro dos anseios dos colaboradores nesse novo momento que vivemos, mostrando que eles têm espaço e voz dentro da organização”.


Martins lidera a área People Advisory Services (PAS), recém-criada pela EY, resultado de uma fusão entre a equipe de Human Capital e as práticas de Pessoas & Mudanças Organizacionais. A linha de serviço tem como objetivo atender melhor as novas demandas desse mercado que movimenta globalmente cerca de U$40 bilhões ao ano.


A EY identificou a necessidade de apresentar ofertas de serviços mais integrados e abrangentes e a transformou em uma oportunidade de negócios. O PAS é um conceito mais amplo do que o dos serviços usuais de RH.


Os serviços e habilidades oferecidos dão suporte às agendas transacionais e transformacionais dos clientes, à gestão da força de trabalho em evolução, e a mudanças nos papéis das equipes de Recursos Humanos, apoiando, assim, as diretrizes de negócios e a implementação estratégica de talentos. A nova área possui seis pilares de atuação: Desempenho, Talento, Sistemas, Recompensa, Mobilidade, Novos Serviços e Dados Analíticos.


Impulsionado pelo foco da companhia em inovação, o PAS está mais bem posicionado para responder à complexidade de clientes nacionais e globais. A área estará presente em 21 regiões e 76 países, contando com 10.000 profissionais e 60 ofertas diferentes de serviços em todo o mundo. Globalmente, a área espera atingir um faturamento de US$3 bilhões até 2020.

Shutterstock
Shutterstock