O CEO mundial da agência alemã Avantgarde, Martin Schnaack, está no País para participar de encontros com empresas e buscar oportunidades no mercado brasileiro. Especializada em eventos, marketing promocional e ações em web 2.0, a agência é uma das maiores da Alemanha e possui escritórios em outras cidades europeias (Moscou, Praga e Viena), no Oriente Médio (Abu Dhabi e Dubai) e na Ásia (Xangai e Pequim).
A Avantgarde atua no Brasil desde fevereiro, atraída pelo bom momento econômico e pelos eventos esportivos programados para os próximos anos. Para Schnaack , além de ter garantido um lugar “no mapa da economia mundial”, o público jovem do Brasil também despertou o seu interesse.
“A maior parte da população brasileira pertence à geração digital e não tem medo de twitter ou Facebook. Eles utilizam intensamente essas ferramentas. É um público que se emociona e gosta de participar, estar em contato com a marca”, destaca.
Marketing
Uma nova forma de comunicar está em curso e isso não diz respeito somente aos jovens. Schnaack afirma que todas as empresas deveriam pensar em se abrir às mídias sociais, como o Facebook.
“Muitas grandes companhias têm medo de se abrir de verdade ao diálogo, pois têm medo do que vão falar sobre eles”. Mas, segundo Schnaack, se não é possível controlar as informações em um mundo no qual “todos comunicam para todos”, se pode fazer parte dessa rede e dialogar diretamente com os consumidores.
Isso se aplica não somente às empresas que se relacionam diretamente com o público em geral, mas também aos negócios “B to B”. “Todos devemos ter em mente que é preciso encontrar novas formas de comunicar e que o público jovem deve ser levado a sério, pois eles estarão dominando o mercado dentro de alguns anos”.
O conceito “Creating Fans” (criando fãs), missão da agência conforme o CEO, ilustra bem esta ideia. O objetivo é estabelecer uma relação tão próxima com o cliente que ele se torne um fã e não apenas um consumidor.
A Avantgarde surgiu em Munique em 1985. No Brasil a empresa se estabeleceu por meio de uma joint venture com os então sócios e diretores da agência Quiz, Luiz Arruda e Ricardo Bruno.
