O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo, Weber Porto, foi reeleito para um novo mandato de dois anos (2011-2013). Na ocasião também foi eleito o quadro de vice-presidentes honorários da entidade que será integrado por : Wilson Bricio (da ZF do Brasil); Julio Muñoz-Kampff, (Henkel Mercosul) ; Adilson Primo ( Siemens) e Thomas Schmall ( Volkswagen do Brasil.). Thomas Timm, contratado pela Confederação Alemã das Câmaras de Comércio, continuará exercendo o cargo de vice-presidente executivo. .
Weber Porto está à frente da Câmara Brasil-Alemanha desde março de 2009. Ele também é presidente da Evonik para a América do Sul e a América Central, e tem acompanhado o aumento do interesse do empresariado alemão pelo Brasil.
As relações entre o Brasil e a Alemanha nunca estiveram tão fortalecidas. Prova disso é o número recorde de delegações alemãs previstas para desembarcar no Brasil em 2011: serão mais de 60 grupos de empresários. Em 2010, a Câmara Brasil-Alemanha recebeu mais de 40 delegações, um número quase cinco vezes maior que nos anos anteriores – a média era de seis a oito delegações anuais.
Para fazer frente a esses desafios, Weber Porto criou comissões voltadas a diferentes temas (infraestrutura, meio ambiente e sustentabilidade, inovação e tecnologia, assuntos governamentais entre outras) coordenadas pelos vice-presidentes da entidade. Reunindo empresas associadas, essas comissões passaram a orientar a Câmara quanto ao seu desenvolvimento estratégico, além de debaterem assuntos de interesse comum.
Relações Brasil-Alemanha
As exportações brasileiras para a Alemanha cresceram 30% nos dois primeiros meses de 2011, em comparação com os mesmos meses do ano anterior. As importações, por sua vez, cresceram 25%. A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial brasileiro e um dos maiores investidores estrangeiros no Brasil. Dentre os mais recentes investimentos anunciados por subsidiárias alemãs no Brasil, destacam-se: R$ 6,2 bilhões da Volkswagen do Brasil (2010-2014) e US$ 210 milhões da Continental Pneus (2010-2015).
O empresariado alemão também tem acompanhado com interesse a evolução positiva da situação econômica do Brasil. A necessidade de investir em grandes obras de infraestrutura para garantir a continuidade do crescimento nacional, assim como os projetos previstos para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, têm atraído os investidores alemães que contam nesse aspecto com uma ampla bagagem.
Hoje 1.200 empresas de capital alemão atuam no Brasil. Elas empregam 250.000 funcionários e são responsáveis por 10% do PIB industrial do País.