A Aliança Navegação e Logística concluiu alterações em dois anéis de serviços da cabotagem para atender ao crescimento expressivo no volume de cargas, bem como o aumento dos fluxos logísticos nacionais e do Mercosul.
Com o redimensionamento, o Anel 1, que cobria de Buenos Aires a Manaus, passa agora a escalar os portos de Santos, Navegantes, Itaguaí, Suape e Manaus. De acordo com a companhia, esta nova rotação deverá reduzir em dois dias o tempo de trânsito de Manaus para Santos, passando de 11 para 9.
Já o Anel 2 está operando com os portos de Buenos Aires, Montevidéu, Rio Grande, Paranaguá, Santos, Itaguaí, Salvador, Suape e Pecém, atendendo assim todo o Mercosul. “Este anel atende, principalmente, às cargas do Sul e Sudeste para o Nordeste, que antes eram limitadas pela profundidade dos portos de Santa Catarina”, explica Gustavo Costa, gerente de cabotagem da Aliança.
A empresa também desenvolveu o Anel 3 para atender à região do Espírito Santo, com a escala dos portos de Santos, Itaguaí e Vitória. Na metade no ano, a Aliança dará início à operação no Porto Itapoá (SC), que substituirá as atividades em Navegantes (SC) e Paranaguá (PR). O Porto Itapoá possui maior profundidade, o que possibilita uma melhor utilização da capacidade dos navios. “Essas alterações trarão mais agilidade e abrangência ao atendimento em toda cadeia logística”, destaca Costa.
Panorama
A Aliança Navegação e Logística projeta um crescimento de 10% em 2011 frente aos resultados de 2010, cujo faturamento chegou a R$ 2,2 bilhões, com movimentação de 663 mil TEUs.
Para o gerente de cabotagem da companhia, o grande desafio nesse ano será o desenvolvimento de novos provedores para a atividade multimodal, ou seja, parcerias no transporte rodoviário e ferroviário. “Hoje, 60% da movimentação da cabotagem é feita porta a porta. Com isso, a nossa contratação nas pontas é um item fundamental para o sucesso da cabotagem e confiabilidade do serviço”, ressalta.
