A BASF inaugurou em seu Complexo Químico de Guaratinguetá (SP) uma unidade de produção de vapor e cogeração de energia que tornará mais autossuficiente e sustentável a principal planta do grupo da América do Sul. A nova unidade otimiza em até 15% o custo do vapor, principal insumo energético da empresa, e pode gerar até 2,3 MW de energia elétrica – o equivalente a 25% da demanda atual do site.
Juntamente com o sistema de geração de vapor, a companhia apresentou, nesta terça-feira (12), outras duas novas instalações na planta de Guaratinguetá – um depósito vertical totalmente automatizado e a expansão do Laboratório de Desenvolvimento de Formulações e Analítica de Proteção de Cultivos. Os projetos são resultado de investimentos que somam € 15 milhões.
“A BASF completa 100 anos no Brasil neste ano e tem feito investimentos constantes na região, acompanhando o ritmo do crescimento do País. Os investimentos demonstram nosso foco na gestão de infraestrutura, inovação e excelência”, afirma o presidente da BASF para a América do Sul, Alfred Hackenberger.
Infraestrutura e tecnologia
O novo depósito para armazenagem de produtos possui tecnologia AS/RS (Automático de Armazenagem e Retirada), que torna mais ágeis as operações logísticas. Também foi empregada tecnologia de ponta para atingir a economia de recursos. Segundo Hackenberger, a empresa é a primeira do País a utilizar trans-elevadores dotados de sistemas KERS (Unidade de Energia Recuperativa) nos depósitos. “Entre seus benefícios está a economia de até 20% de energia elétrica consumida no processo”, explica.
A expansão do Laboratório de Desenvolvimento de Formulações e Analítica de Proteção de Cultivos possibilitará o desenvolvimento de produtos mais adequados às características de cada região agrícola.
Para o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para América Latina, Leandro Martins, as pesquisas realizadas no novo laboratório permitirão manter o foco estratégico nos tipos de plantações e especificidades das localidades. A nova estrutura é a mesma utilizada pelos laboratórios de aplicação para produtos de proteção de cultivos na Alemanha e Estados Unidos.
O Complexo Químico de Guaratinguetá é a maior instalação da BASF na América do Sul, com 12 unidades e disponibilização de mais de 1500 produtos para as mais diversas aplicações, atendendo às indústrias dos segmentos têxtil, papel, carpetes, couros, tintas, agricultura, plásticos, estamparias, embalagens, automobilística, entre outras.