6,5% da população da UE é composta por estrangeiros

Em 2010, foram contabilizados 32,5 milhões de estrangeiros vivendo em países da União Europeia (UE), o que corresponde a 6,5% da população total. A maioria dos imigrantes, cerca de 20,2 milhões, é oriunda de países que não são membros do bloco, enquanto que 12,3 milhões apenas migraram de um estado-membro para outro. Apenas em Luxemburgo, Irlanda, Bélgica, Chipre, Eslováquia e Hungria a maior parte dos imigrantes é cidadão da UE.

Somente no ano passado, entraram 670 mil novos estrangeiros em países do bloco, concentrados principalmente em cinco nações: Alemanha, Espanha, Reino Unido, Itália e França.

As estatísticas divulgadas pelo Escritório Europeu de Estatísticas (Eurostat) levam em conta também fatores demográficos como taxas de nascimento e mortalidade, idade e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países que mais têm emigrantes.

Assim, foi constatado que 63,4% das pessoas que nasceram fora da UE, mas moram por lá, são naturais de países com alto IDH, 31,5% vêm de nações com índice mediano e 5,1% de locais de baixo desenvolvimento. A Eslovênia é a região que concentra o maior número de estrangeiros vindos de países com alto IDH, enquanto a França concentra os oriundos de países mais pobres.

Ainda, por causa da nova geração de imigrantes e dos baixos índices de natalidade, a União Europeia abriga atualmente mais crianças nascidas fora dos países membros do que dentro e a imigração é mais comum entre jovens trabalhadores.

Desconsiderando as pessoas nascidas em nações da UE, a maioria dos estrangeiros é proveniente da Turquia, Romênia, Marrocos e Polônia, que não têm direitos similares aos cidadãos nascidos ou naturalizados.
 

Ryan Poplin
Ryan Poplin