Integração deve ser decisiva para naturalização


 Na opinião da maioria dos cidadãos da Alemanha, o critério para que uma pessoa consiga a cidadania alemã deve ser baseado no comportamento do candidato e não nas suas raízes étnicas, mostra um estudo do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica de Berlim (DIW Berlin).



A pesquisa constatou que os alemães passaram a ter uma postura mais flexível e positiva em relação a este tema, na comparação entre os anos de 1996 e 2006. A proporção de pessoas que consideraram mais importante o aspecto “civil-cultural”, como domínio da língua e adaptação ao modo de vida, representou, em 2006, 57% dos entrevistados no leste do país e 54% da parte oeste – índice três vezes maior do que o registrado dez anos antes.



Os que responderam que ter origens alemãs deve ser o critério principal para a concessão da cidadania foram minoria em 2006 – apenas 4% e 3%, na Alemanha oriental e na parte oeste do país, respectivamente.



Também foram analisados dados do “Estudo a Longo Prazo do Painel Socioeconômico”, da DIW, que mostraram que, em 1999,  um terço (33%) da população alemã se dizia muito preocupada com o tema imigração. Dez anos depois, essa proporção passou para 25% .



Para a pesquisadora do DIW, Ingrid Tucci, três fatos mostram que os alemães estão mais abertos a essa questão. “O número de alemães com tendências xenófobas vem diminuindo nos últimos anos, assim como a preocupação com a imigração no país, e 80% dos entrevistados reconhecem a Alemanha como um país de imigrantes”, explica.

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