A Comissão Europeia elogiou as iniciativas dos países integrantes do G7, grupo dos mais desenvolvidos do mundo, do G20, reunião das maiores economias mundiais, e do Banco Central Europeu. As ações têm o objetivo de conter os avanços da crise financeira global.
Durante o fim de semana, os dirigentes de diversos Estados integrantes do Banco Central Europeu, junto com o G7 e G20, se mobilizaram e defenderam medidas que “vão ao encontro do defendido pela União Europeia (UE), com uma forte mensagem de confiança aos mercados e aos atores principais”, comenta Olivier Bailly, porta-voz da Comissão Europeia.
Isso porque os países do G7 e o G20 se comprometeram a manter a cooperação para assegurar a estabilidade dos mercados financeiros.
Ainda, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, avaliaram que a aplicação de forma rápida e completa das medidas anunciadas pelos governos da Itália e Espanha é condição essencial para que os países consigam sair da crise financeira.
O governo espanhol anunciou que irá aprovar, ainda este mês, outras ações para cumprir o objetivo do déficit e implementar pagamentos por conta para as grandes empresas, além de flexibilizar a contratação de trabalhadores em turno parcial. Também está previsto que o plano estabeleça um teto para os gastos das regiões da Espanha até setembro.
Já o primeiro- ministro da Itália, Silvio Berlusconi, programou uma reforma trabalhista e quer acelerar as discussões sobre a reforma fiscal. O país também declarou que quer antecipar para 2013 a meta de equilíbrio orçamentário.
No dia 21 de julho, os líderes europeus definiram os detalhes do segundo resgate à Grécia e concordaram em reforçar os poderes do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, a fim de promover a recapitalização dos bancos e compras de títulos de dívida soberana no mercado secundário. Tanto Sarkozy quanto Merkel declararam acreditar que os acordos firmados no mês passado serão ratificados até o fim de setembro.
