O Brasil se consolidou como o segundo principal mercado do Grupo Melitta no mundo em 2010, com um faturamento 11% maior do que no ano anterior, alcançando R$ 740 milhões. A marca, líder em café a vácuo no País e 2ª em participação total de mercado, pretende crescer 5% neste ano e incrementar os investimentos com R$ 51 milhões – 16% a mais do que o aporte realizado em 2010.
O grupo alemão pretende explorar o aumento do consumo e a expansão geográfica da marca para crescer ainda mais no Brasil, que se destaca como o segundo maior consumidor de café do mundo.“Pretendemos continuar ampliando a distribuição, a exibição e o consumo de nossas marcas. Estamos relançando o Café Melitta no Rio de Janeiro e aumentando a participação em regiões como Minas Gerais, Brasília e nordeste. Essas regiões representaram apenas 11% do faturamento total de nossas marcas no ano passado e crescerão rapidamente nos próximos anos”, destaca o presidente Melitta do Brasil, Bernardo Wolfson, nesta quarta-feira (10).
Segundo Wolfson , nos últimos anos, mais consumidores brasileiros estão prestando atenção em cafés com sabores e aromas diferenciados, um segmento com potencial. A empresa quer duplicar o seu portfólio de cafés sustentáveis até 2017 e, ainda, enxerga possibilidade de expansão nos produtos embalados individualmente, ideal para máquinas de café, mercado que ainda é tímido no Brasil, mas que tende a crescer.
A Melitta lançou há 2 anos uma linha em sache no mercado nacional e, agora, analisa a possibilidade de trabalhar também com máquinas de café expresso. “Atualmente, focamos mais em preparo manual – filtros, jarras, porta-filtros e cafeteiras manuais. Mas avaliamos, continuamente, produtos com benefícios e vantagens aos consumidores. E, sim, estamos avaliando a possibilidade de cafeteiras”, conta.
No Brasil, o presidente mundial da Melitta, Thomas Bentz, falou sobre a importância do mercado nacional para a companhia. “AMelitta do Brasil é, atualmente, a terceira maior unidade operacional do Grupo. Com relação ao nosso negócio do café, que representa 42 %do total de nossas vendas líquidas, a subsidiária brasileira contribui com 29% , o segundo maior resultado depois da nossa unidade de café na Europa”, destacou o executivo,neto da fundadora da marca criada na Alemanha, em 1908.