O Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, fez um pronunciamento em Berlim, nesta segunda-feira (22), sobre a situação na Líbia, cuja capital Trípoli foi tomada pelos rebeldes contrários ao ditador Muammar Kadafi. Após mais de seis meses de conflitos, a ação que teve início no último final de semana aponta para a queda definitiva do ditador líbio.
“O que está acontecendo na Líbia – a vitória da liberdade sobre um déspota – não trará consequências apenas para a região, mas deixará marcas em todo o mundo”, disse Westerwelle. O Ministro disse também que o ditador da Líbia terá de responder perante às autoridades internacionais pelo “regime cruel e pela guerra travada contra o seu próprio povo”.
Westerwelle afirmou ainda que a Alemanha estará ao lado do país para apoiar uma transição democrática pacífica e ordeira, e para ajudar na reconstrução da economia líbia.
Embora a ofensiva dos rebeles em Trípoli seja considerada um passo decisivo para a vitória contra o governo, as forças leais a Kadafi resistem nesta segunda-feira no complexo de Bab al-Aziziyah, quartel-general do ditador. As autoridades internacionais não sabem se Kadafi permanece no país ou qual seria o seu paradeiro.
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) disse que manterá sua missão na Líbia até a rendição de todas as forças de Kadafi.
