Colônia e Rio apresentam modelos de transporte público

Para Jürgen Roters, prefeito de Colônia, na Alemanha, “cada cidade precisa buscar sua solução”. Ele relatou as saídas encontradas por Colônia para melhorar a mobilidade, entre elas, a ampliação das pistas dos anéis viários que cercam a cidade, a criação de faixas exclusivas para transporte de cargas, a utilização do transporte fluvial, o uso e ampliação do transporte sobre trilhos para aliviar o fluxo nas rodovias, o uso de bicicletas elétricas, além do conceito compartilhamento de carros (car sharing). “O carro não é mais símbolo de status”, afirma Roters. Ele destacou que é necessário ainda convencer os habitantes dos benefícios do transporte público.

Carlos Eduardo Maiolino, subsecretário de transporte do Rio de Janeiro, apresentou um panorama da mobilidade urbana na cidade. Segundo o subsecretário, dados de 2003 indicam que a frota de carros aumentou 40% na última década, um número “astronômico”, e que dois terços das viagens realizadas no Rio de Janeiro são feitas por meios motorizados, dos quais 30% por carros e 70% por transporte público. Maiolino afirmou que “o sistema atual opera no limite de sua capacidade”, mas que “o poder público está sensível à questão”.

O subsecretário elencou ações dos governos municipal e estadual para sanar o problema, como a implantação de quatro linhas de BRT (Bus Rapid Transit), com 140 km de extensão, a ampliação do metrô, ligando Barra da Tijuca à Zona Sul, a implantação de faixas exclusivas para ônibus em bairros da Zona Sul, que serão estendidas para Centro e Méier, além da compra de 200 novas composições para a Metrô Rio e a SuperVia, consórcio que opera os trens da região metropolitana do Rio de Janeiro.

SXC
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