A Bayer apresentou, nesta quinta-feira (22), os vencedores da etapa brasileira do Programa Bayer Jovens Embaixadores, realizado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Os jovens selecionados, com idades entre 18 e 24 anos, são idealizadores ou participantes de projetos de desenvolvimento sustentável que proporcionaram melhorias em suas comunidades.
Nesta 8ª edição do Programa, foram selecionados oito finalistas, o dobro dos escolhidos no ano passado. Quatro deles irão para a Alemanha, em outubro, para se juntar aos finalistas de outros 17 países e concorrer ao prêmio de Embaixador Ambiental Mundial da Bayer, que dará € 1 mil ao projeto vencedor.
Todos os oito brasileiros selecionados já ganharam a oportunidade de aprender como melhorar seus projetos e captar recursos, por meio de uma semana especial de palestras e workshops promovidos pela Bayer.
“Eles participam de encontros com especialistas e entram e contato com outros projetos semelhantes. Com isso, ganham ferramentas para aprimorar suas ações”, explica o coordenador de responsabilidade social da Bayer, Arturo Rodriguez.
Para o paulistano Alexandre Furlan, “o reconhecimento é uma injeção de ânimo para continuar”. Estudante de pós-graduação em Liderança de Equipe e Gestão de Projetos da ESPM, ele é um dos finalistas do prêmio e criador do Instituto Muda, que promove a gestão de resíduos e reciclagem em mais de 35 condomínios de São Paulo.
Outra iniciativa vencedora foi a de Raphael Fassoni, estudante de Relações Internacionais da UNESP de Marília (SP). Ele lidera o Projeto Viva Peixe, cujo objetivo é identificar a situação ambiental atual do rio Peixe para então desenvolver ações de recuperação de trechos degradados e de conscientização da população local.
Os outros jovens empreendedores da sustentabilidade selecionados pelo Programa Bayer Jovens Embaixadores foram Alcides Neto, de Vitória da Conquista (BA); Victoria Werner, de Santos (SP); Gabriela Graça, de Suzano (SP); Mariana Cerca, de Piracicaba (SP); João Paulo Amaral, de São Paulo (SP), e Thierry Marcondes, de Campinas (SP).
Comunidade
Além de trazer benefícios para o meio ambiente, os projetos envolvem educação ambiental e geração de renda, e promovem um esforço para mudanças também na esfera política.
Gabriela, que participa do projeto Reciclando Ideias, espera que a ação realizada com crianças e adolescentes da Escola Estadual Sebastião Pereira Vidal de Suzano, interior de São Paulo, tenha continuidade. “A ideia é que o tema (sustentabilidade na educação pública) se torne uma política pública”, explica.
Em busca de apoio para o projeto Reflorestamento Participativo, o estudante de engenharia florestal, Alcides Pereira Santos Neto, conseguiu financiamento da prefeitura de Vitória da Conquista. A iniciativa já realizou o plantio de 10 mil mudas na mata ciliar do Rio Verruga, o mais poluído do Brasil, além de ações socioambientais e educativas que beneficiaram mais de 500 moradores da região ribeirinha.
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