O Parlamento Europeu aprovou hoje (27) um acordo comercial entre a União Europeia (UE) e a Autoridade Nacional Palestina (ANP), na véspera das votações no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o pedido da ANP para a criação de um Estado Palestino autônomo.
Atualmente, os produtos palestinos são submetidos ao controle das alfândegas israelenses, mas a partir de 2012 as importações nos setores agrícolas e de pesca não terão limites fixos no mercado da União Europeia.
As medidas têm duração inicial de 10 anos e não serão válidas para colônias israelenses em território palestino.
De acordo com a relatora da Comissão do Comércio Internacional do Parlamento Europeu, Maria Eleni Koppa, “abrir o mercado europeu diretamente aos produtos palestinos é apenas a primeira etapa na construção de um Estado palestino, seguindo a lógica de uma solução com dois Estados [de Israel e da Palestina] no contexto do desenvolvimento econômico”.
Com o acordo, o território da Palestina será o menor parceiro comercial da UE. Em 2009, o comércio entre as duas regiões ficou em torno de € 56,6 milhões, e sofreu um aumento de 32.6% nas importações no primeiro trimestre de 2010.
