Uma pesquisa de conjuntura realizada pela Confederação das Câmaras Alemãs (DIHK, sigla em alemão) constatou que o empresariado planeja investir na Alemanha em 2012, aumentar sua capacidade e ampliar os postos de trabalho – mas a maior parte deles se sente insegura.
Segundo a DIHK, as incertezas provocadas pela crise financeira não deverão poupar a Alemanha. Mais de 28 mil empresas pesquisadas disseram temer os riscos decorrentes da crise e do desenvolvimento do mercado financeiro. A disposição dos consumidores para a compra e os investimentos internos e externos são temas de preocupação.
A expectativa da DIHK para o próximo ano é de um crescimento econômico menos intenso, de 1%. Segundo o presidente da DIHK, Martin Wansleben, “depois de dois anos de crescimento espetacular, essa redução representa um ciclo conjuntural normal”. Em 2010, a economia alemã cresceu 3,6%. Nesse ano, a DIHK espera uma expansão de 3%.
Apesar da desaceleração econômica, o desemprego deve continuar caindo em 2012. A DIHK acredita que 150 mil novas vagas de trabalho serão criadas e a taxa de desocupação deve ficar em 2,8 milhões. “Mais da metade dos alemães estão empregados. Isso é inédito”, disse Wansleben.