No dia em que celebra 95 anos de sua fundação, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK-RJ) assinou com o Governo do Rio de Janeiro um protocolo de intenções com o objetivo de estimular e incrementar as relações comerciais entre os dois países.
O governador Sergio Cabral e o presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Guilherme Stussi Neves, assinaram o documento em uma solenidade no Palácio Laranjeiras, sede da administração carioca, com a presença do ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle. O Embaixador no Brasil, Wilfried Grolig, e o Cônsul Geral, Michael Worbs, também acompanharam o ato, junto com outras autoridades e empresários brasileiros e alemães.
Segundo dados do Governo, o Rio de Janeiro recebeu a visita de mais de 50 comitivas de empresários alemães nos últimos cinco anos, oriundos de setores como infraestrutura, tecnologia e transportes. Neste ano, 60 delegações são esperadas. “Temos recebido inúmeras delegações, e o Rio de Janeiro tem sido extraordinário na recepção dos investimentos, muitos são em tecnologia e treinamento”, afirmou o presidente da AHK-RJ.
Para o governador Sérgio Cabral, as relações comerciais entre o Rio e a Alemanha estão se aprofundando. “A Alemanha, neste momento tão desafiador da Europa é, sem dúvida, a bússola, a referência da retomada da Europa que todo o planeta deseja”, disse.
O ministro Westerwelle, que visita o Rio pela segunda vez, ressaltou que as empresas alemãs buscam parcerias sustentáveis e duradouras no estado. “Esta dedicação vai muito além do interesse econômico. Defendemos os mesmos valores como, por exemplo, o da dignidade humana. Também quero ressaltar aqui que vim pela primeira vez ao Rio há 18 anos e afirmo que o panorama no estado mudou radicalmente. Há a questão da segurança pública, das oportunidades”, comentou.
Cooperação
Pelo documento, o Governo do Estado e a Câmara Brasil-Alemanha comprometem-se a continuar mantendo o estímulo junto aos empresários alemães para que invistam no Estado do Rio de Janeiro, em especial naqueles relativos às obras de infraestrutura requeridas pelos megaeventos (Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016).
Ainda, devem mostrar as vantagens comparativas do Estado para indústrias ou empresas alemãs, em especial a dos segmentos de logística, óleo e gás, siderurgia, turismo e hotelaria, tecnologia da informação, segurança, meio ambiente e formação profissional.