A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje (13) o novo “Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira”. O principal objetivo desta iniciativa é ampliar a qualificação profissional e estimular a inovação, para aumentar a competitividade da indústria brasileira frente a concorrência externa.
“A atividade industrial impulsiona os ganhos de produtividade das demais áreas da economia e estimula a demanda, o emprego e as exportações. É por esse motivo que a indústria deve estar no centro da estratégia de crescimento do País”, explicou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Para o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, o Brasil precisa aumentar a sua produtividade "a níveis mais próximos dos 4% ao ano". Segundo o executivo, somente assim o País conseguirá sustentar “um desenvolvimento virtuoso” que permita uma melhor distribuição dos ganhos. Para tanto, é preciso “aumentar o tamanho da força de trabalho industrial do país, com mudança do seu perfil e aumento da produtividade”, salientou Coutinho.
Portanto, o novo programa prevê a ampliação da atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) nas áreas de inovação tecnológica e educação profissional para a indústria.
Para a expansão, o Senai vai utilizar 81 unidades móveis que levarão cursos de qualificação onde existe demanda industrial por mão de obra preparada e não há unidades fixas da instituição. Além disso, serão construídos 53 centros de formação profissional, reformadas 250 escolas e instalados 23 institutos de inovação e 38 de tecnologia.
O investimento total na ampliação é de R$ 1,9 bilhão, do quais R$ 1,5 bilhão é financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 400 milhões de recursos próprios.
* Com informações da Agência Brasil
