De acordo com um levantamento realizado pela Agência Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis), o custo de trabalho – valor que envolve a receita bruta mais os custos não-salariais – no setor privado aumentou 19,4% no país entre 2001 e 2011.
Nesse mesmo período, o crescimento registrado na França foi de 39,2% e a média da União Europeia (UE) ficou em 36,1%.
No entanto, mesmo com um aumento desacelerado do custo de trabalho, os empregados alemães ganharam em torno de € 30,10 por hora em 2011. O valor é o sétimo maior registrado na UE, e representa 32% a mais que a média dos países do bloco, que é de € 22,80 a cada hora trabalhada.
A Bélgica registrou o pagamento médio por hora laboral mais elevado no ano passado, de € 39,30, contrastando com a Bulgária, onde os trabalhadores receberam em torno de € 3,50 a cada hora, pior taxa salarial do bloco.
Em termos de custos não-salariais de trabalho, como contribuições obrigatórias dos empregados para fundos sociais, o estudo da Destatis aponta que, a cada € 100 recebidos, são descontados € 28 dos trabalhadores alemães.
Este valor é inferior ao deduzido em países mais atingidos pela crise econômica, como Espanha (€ 36) e Grécia (€ 29). Na Suécia, a contribuição chega a € 52, índice mais elevado da UE, e em Malta é de € 10 a cada € 100.