A Voith Hydro fechou contrato para o fornecimento de equipamentos e serviços para a nova Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Nogueira que está em construção, no rio Chopim, na cidade de São Jorge do Oeste, no Paraná.
A multinacional alemã disponibilizará sete unidades geradoras da solução Stream Diver, shut-off valves e demais equipamentos auxiliares para a planta que tem potência instalada de 5MW. Inédita no Brasil, a tecnologia é referência em geração de energia com baixo impacto ambiental.
A solução inovadora aproveita as baixas quedas d’água e por esta razão não necessita de barramentos ou formação de lagos, ajudando a preservar a fauna original e evitando o desmatamento de regiões inteiras. A mata ao redor será preservada por unidade de conservação ambiental.
Por ser 100% livre de óleo e graxa – os mancais são lubrificados pela própria água do rio – a solução não oferece riscos de poluição ao meio ambiente caso ocorra qualquer tipo de vazamento das unidades geradoras.
A tecnologia Stream Diver também é responsável por minimizar os custos de operação já que não há a necessidade da construção de grandes instalações, nem de equipamentos auxiliares. Geralmente, as CGHs são opções em locais nos quais as usinas convencionais seriam inviáveis.
“O baixo impacto ambiental devido à tecnologia livre de óleo e à redução do CAPEX dado a redução do custo civil frente a soluções convencionais são os principais benefícios proporcionados pela solução Stream Diver”, diz Martin Andrae, Presidente e CEO da Voith Hydro na América Latina.
As unidades geradoras são instaladas abaixo da linha d’agua e por estarem submersas não emitem ruídos, outro fator que não prejudica a fauna aquática.
Quanto à manutenção, a Stream Diver tem altos índices de confiabilidade e apresenta baixos níveis de paradas técnicas.
Com previsão de início de operação para agosto de 2019, a CGH Nogueira é a primeira referência da tecnologia Stream Diver no Brasil e é uma opção para aproveitar o potencial hidroelétrico das usinas a fio d’água, com quedas menores que 8 metros de altura, potencial ainda pouco explorado no país.
Divulgação: Voith