A empresa alemã Senator, do setor de marketing promocional, volta a apostar no Brasil. Segundo o CEO do grupo, Michael Nick, o atual crescimento do mercado brasileiro e a estabilização do dólar são alguns dos fatores que contribuíram para a decisão de retomar as atividades no País. Além disso, na opinião do executivo, o consumidor brasileiro é bastante interessado em moda e design e, portanto, suas canetas promocionais tem muito mais potencial de mercado do que camisetas com logotipo de empresas, por exemplo.
Inicialmente, a empresa oferecerá dez modelos de canetas promocionais de plástico ou metal, em cinco variações de cores cada. Entre os modelos a serem comercializados no País está a caneta CENTRIX, vencedora deste ano do prêmio “Red Dot” de design de produto. Ainda, segundo o CEO, a marca traz para o mercado brasileiro não somente produtos de qualidade, mas que se destacam também por seu design desenvolvido para atender a necessidade de seus clientes.
A empresa investiu € 300 mil em sua volta ao Brasil e terá sua sede no Rio de Janeiro, atendendo todas as regiões através de distribuidores. A expectativa do grupo é vender em torno de seis milhões de canetas por ano e, futuramente, trazer sua tecnologia de impressão bem como novos modelos de caneta e outros produtos para o mercado nacional.
"A Senator já vendeu mais de 25 milhões de canetas ao longo de dez anos no Brasil. O mercado pode contar novamente com a oferta desses produtos num ambiente de negócios, exatamente onde nossa empresa está acostumada a trabalhar", afirmou o diretor da subsidiária da Senator no Brasil, Ian McCourtney.
A Senator foi fundada em 1920 na Alemanha e possui atualmente 100 sedes espalhadas pelo mundo e, segundo a própria empresa, é líder em canetas promocionais na Europa e a terceira maior no mundo.
Mercado
De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação de Marketing Promocional (AMPRO), no ano de 2011, 53% das empresas direcionaram mais verba para ações promocionais do que para a propaganda, num mercado que movimentou R$ 39,6 bilhões no ano passado.
Ainda, conforme um estudo da Universidade Federal de Alagoas, o setor deverá manter o ritmo de crescimento em torno de 20% este ano.