A chanceler alemã, Angela Merkel, e a presidente brasileira, Dilma Rousseff, ficaram em 1º e 3º lugares, respectivamente, na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista Forbes. Ambas ficaram nas mesmas posições que alcançaram no ranking do ano passado, assim como a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que figura em 2º lugar. A edição da publicação norte-americana que revelou a lista, nesta quarta-feira (22), traz Dilma na capa.
De acordo com o texto de apresentação publicado no site da revista, o ranking é elaborado há nove anos, e apresenta mulheres que se destacam nos campos tradicionais de poder (político e econômico) e também aquelas que “se elevaram ao topo da paisagem cultural e social”.
A lista deste ano contém oito chefes de Estado, 25 CEOs (que controlam lucros de US$ 984 milhões), onze bilionárias, algumas dezenas de empresárias e dez celebridades que “vão além da beleza”.
A Forbes classifica Angela Merkel, de 58 anos, como a “dama de ferro” da Europa e a protagonista no drama econômico do continente. Segundo a publicação, a chanceler “prometeu fazer tudo ao seu alcance para preservar a zona do euro”, além de ter instado os líderes mundiais a renovar o protocolo de Kyoto, que ela ajudou a ratificar quando esteve à frente do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, nos anos 90. A revista ainda destaca que ela é primeira-ministra desde 2005, e que seus índices de aprovação recentes se aproximam dos 70%, o que seria um bom sinal no que tange as eleições gerais alemãs em 2013.
Dilma Rousseff, 64, é descrita como a ambiciosa presidente de uma das maiores economias do mundo, ao lançar, na metade de seu primeiro mandato, dois programas agressivos que visam reverter o encolhimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro (a revista cita o Brasil Sem Miséria e iniciativas com foco no crescimento das empresas e na inovação). “Quero que meu legado seja o Brasil ver o crescimento da classe média, ser altamente competitivo e ter um alto nível de educação”, disse Dilma à Forbes. A publicação ressalta, ainda, a taxa de aprovação de Dilma, que chegou a 77% em junho, e diz que a previsão é que ela seja reeleita em 2014.