Com investimento de R$ 240 milhões, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura em dezembro mais um prédio em seu complexo, na região do Paraíso, em São Paulo. Após 32 meses de obras, o Bloco E está quase pronto para ser entregue. A expectativa da direção da instituição é iniciar a operação do novo espaço em 15 de janeiro de 2013.
A instalação possui 25 pavimentos, com subsolo, garagem para 284 vagas e 16 andares funcionais, dos quais 11 são destinados à internação. O hospital passará a ter mais 96 leitos, chegando a 351 no total. A UTI do bloco terá treze leitos, sendo quatro deles de isolamento total, o que garante o controle de certas condições essenciais à saúde do paciente, como os níveis de pressão atmosférica e temperatura, por exemplo.
Em um dos andares, haverá um auditório com 200 lugares, onde serão ministradas palestras e será possível o acompanhamento de cirurgias a partir de videoconferência. “Já temos um histórico de conferências com universidades e centros de excelência para a troca de experiências. Atuamos desde 2008 com cirurgia robótica, transmitindo online algumas cirurgias para vários lugares do mundo”, afirma Paulo Vasconcellos Bastian, superintendente de operações do Hospital.
No novo prédio, o Centro Cirúrgico ganhará também salas de alta complexidade. Com isso, o hospital passará a ter 22 salas cirúrgicas. Além disso, o Bloco E terá conexão com os prédios vizinhos e fácil acesso às demais unidades do hospital, e um dos andares abrigará ainda um centro de manutenção de equipamentos.
Dois andares serão equipados com leitos para atendimento semi-intensivo. “Os ambientes foram planejados e testados durante um ano, alinhados ao modelo assistencial Relationship-Based Care (RBC ou Cuidado Baseado no Relacionamento)”, explica José Henrique do Prado Fay, superintendente executivo do Hospital. A tecnologia presente no novo bloco, bem como em todo o complexo hospitalar, é servida em grande parte por soluções e maquinários de origem alemã.
A obra foi feita seguindo os padrões do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Alguns critérios adotados para a construção foram a escolha apropriada do terreno, a gestão dos resíduos da obra, o uso racional da água, a eficiência energética e o uso de energia renovável, a proibição do uso de CFCs, o uso de madeira certificada e o plano de controle da qualidade do ar.