“Em um ambiente econômico incerto, demos a arrancada para um início sólido no ano fiscal de 2013”. A afirmação é do presidente e CEO da Siemens, Peter Löscher, durante o encontro anual de acionistas da companhia, em Munique, na quarta-feira (23), quando foram apresentados os resultados do grupo para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2013, encerrado em dezembro último.
No período, os novos pedidos totalizaram €19,1 bilhões, 3% abaixo do verificado no primeiro trimestre do ano fiscal de 2012. As receitas subiram 2%, para €18,1 bilhões, devido aos pedidos em carteira, mas o lucro líquido caiu de €1,4 bilhão para €1,2 bilhão.
Setores
Novos pedidos no setor de Energia ficaram em €7,1 bilhões, em nível semelhante ao mesmo período do ano anterior. As quedas, principalmente nas divisões de Energia Eólica e de Transmissão de Energia, foram em parte compensadas pelo forte desempenho da divisão de Geração de Energia Fóssil, que teve um crescimento de 18%. A receita do setor subiu 3%, para €6,3 bilhões, devido especialmente ao crescimento de 27% na receita da divisão de Energia Eólica.
A divisão de Saúde alcançou receita de €3,3 bilhões, 3% maior na comparação anual, e os novos pedidos ficaram estáveis em €3,3 bilhões.
O setor de Indústrias teve de enfrentar um mercado que se tornou mais desafiador. Em €4,6 bilhões, a receita no primeiro trimestre do ano fiscal de 2013 ficou quase no mesmo nível do mesmo período do ano fiscal de 2012. Já os novos pedidos caíram 8%, para €4,5 bilhões.
O setor de Infraestrutura e Cidades teve receita de €4,1 bilhões, o que representou um crescimento de 2%. Por outro lado, os novos pedidos caíram 7%, para €4,4 bilhões. A Siemens atribui o resultado à base de comparação alta do primeiro trimestre do ano fiscal de 2012, quando entrou o pedido grande de um trem de alta velocidade da Rússia.
Osram
A companhia alemã também divulgou que os acionistas aprovaram a abertura de capital da Osram (empresa de iluminação pertencente à Siemens), que deve acontecer em abril, na Bolsa de Frankfurt.
“Os acionistas tomaram uma decisão importante. Em nossa visão, as ações da Osram serão um investimento atraente e um recurso interessante”, disse Peter Löscher. O presidente do Conselho de Administração da Osram, Wolfgang Dehen, acrescentou que “a decisão é um marco em nosso caminho rumo ao mercado de ações. Como uma empresa independente, a Osram será capaz de assegurar e expandir ainda mais sua posição de liderança no mercado global de iluminação”.
