Na semana da ITB, maior feira do turismo mundial que acontece em Berlim entre esta quarta-feira (6) e o domingo (10), o Centro de Turismo Alemão (DZT, na sigla em alemão) comemora os números alcançados em 2012. Segundo o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha, no ano passado foi registrado um novo recorde no país: 68,8 milhões de pernoites de turistas procedentes do exterior em meios de hospedagem com mais de dez acomodações, o que significa um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.
“Os mercados europeus e os países do Bric têm desempenhado um papel importantíssimo nesse resultado para o turismo receptivo na Alemanha. Se esses mercados continuarem a desenvolver essa performance, estaremos no caminho certo para ultrapassar a marca dos 80 milhões de pernoites de visitantes estrangeiros até 2020,” avalia Petra Hedorfer, CEO do Centro de Turismo Alemão. “Com isso, a Alemanha continua acima da média dos resultados global e europeu”, completa a dirigente.
Nesse cenário, o Brasil é um dos países que vêm contribuindo para o crescimento do turismo alemão. Em 2012, o número de pernoites de brasileiros no país foi de 694.440, um crescimento de 19% em relação a 2011. Para 2013, a expectativa é manter os 20% de crescimento. Em relação às cidades, 65% dos pernoites dos brasileiros ocorreram nas chamadas “Magic Cities”, sendo que Berlim é a primeira na lista das preferidas, com 179.303 pernoites, seguida por Munique (107.915 pernoites), Frankfurt (54.620 pernoites) e Colônia (21.922pernoites). O Brasil ocupa, também, a oitava posição entre os dez primeiros países do ranking que mede o Tax Free (devolução de impostos de compras) na Alemanha, o que denota, segundo o DZT, que o país já é um dos destinos preferidos de compras dos brasileiros.
Informações da entidade dão conta de que hoje o turismo representa 4,5% do PIB alemão. Ano passado, turistas alemães injetaram €278,3 bilhões aos cofres do país, e os visitantes estrangeiros, €36,6 bilhões de euros (13%). A indústria turística alemã emprega 4,9 milhões de pessoas direta ou indiretamente, o que representa 12% de todos os trabalhadores do país.