A Deutsche Post DHL vai introduzir veículos elétricos em sua frota de serviços de entrega na cidade de Bonn e região, tornando-a uma das cidades com a maior frota de veículos comerciais elétricos para entrega combinada (de correspondências e encomendas) do mundo.
Inicialmente, serão 79 veículos até o final deste ano (2013), e a meta é atingir 141 veículos até 2016, o que, segundo estimativas da DHL, reduzirá as emissões de CO2 em mais de 500 toneladas por ano.
“Esse projeto piloto é único e poderá servir de modelo para outras cidades e regiões. Como líder mundial em logística, nós operamos uma das maiores frotas do planeta. E, como enxergamos o impacto do comércio global no meio ambiente, aceitamos a responsabilidade: já usamos sistemas alternativos de acionamento de veículos em nossa frota há anos. Com cerca de 8.500 veículos com sistemas de acionamento ambientalmente amigáveis em nossas operações, temos uma das frotas mais eficientes do setor”, afirma Frank Appel, presidente da DHL.
A empresa é parceira no desenvolvimento de diversos projetos piloto de tecnologias alternativas de acionamento de veículos, envolvendo motores híbridos e veículos movidos a eletricidade, gás natural e biogás, entre outros. Em 2011, desenvolveu, em cooperação com a empresa StreetScooter e a Universidade de Aachen, um veículo elétrico customizado para as necessidades da companhia. Com uma autonomia de até 120 quilômetros, ele é ideal para uso na entrega combinada de correspondências e encomendas. Uma produção inicial de 50 unidades será entregue na metade deste ano, e 20 delas serão postas em operação em Bonn.
“Eu estou muito contente com o pioneirismo da cidade. Bonn, já reconhecida como uma ‘cidade verde’, se beneficiará ainda mais dessa iniciativa de serviço de entrega alternativo no futuro”, afirma Jürgen Nimptsch, prefeito da cidade.
O projeto em Bonn faz parte do programa GoGreen da DHL, que inclui a meta de reduzir em 30% as emissões de CO2 da companhia até 2020 (tendo como base o ano de 2007). Até este ano, a DHL já atingiu metade da meta, com uma redução das emissões de 16%.