Uma imigração duradoura e confiável torna-se para a Alemanha cada vez mais importante, principalmente em virtude do seu desenvolvimento demográfico. Herbert Brücker, professor de economia na Universidade de Bamberg e diretor do setor de pesquisa no Instituto de Pesquisa Profissional e do Mercado de Trabalho (IAB), apontou num estudo atual para a Fundação Bertelsmann que sem a imigração o potencial da mão de obra se reduzirá até 2050, dos atuais 45 milhões para 27 milhões de pessoas.
O estudo prova que as instituições sociais do Estado alemão não são sobrecarregadas pela imigração, mas sim beneficiadas por ela. Um balanço do aspecto fiscal de todas as transferências estatais resulta já hoje num lucro líquido para o Estado, que aumentará com o envelhecimento da população. Os lucros do sistema de bem-estar social se desenvolverão de maneira tanto mais favorável quanto mais imigrantes vierem para Alemanha e quanto maior for a sua qualificação.
De acordo com o estudo, desde o começo da última década pode-se observar que sobe continuamente o nível de qualificação dos imigrantes na Alemanha. Em 2009, 43% dos novos imigrantes entre 15 e 65 anos de idade trouxeram consigo um diploma universitário, de mestre de ofício ou de técnico. Isto não apenas representa quase o dobro da cota no ano 2000 (23%), mas é até mesmo superior ao percentual na população alemã. Ao mesmo tempo, o percentual dos estudantes universitários entre os novos imigrantes aumentou de 14% para 23%.
