“Até 2017, nosso plano estratégico é chegar a 20% do market share, o que nos posicionaria como primeira empresa no Brasil em cortes rotativos”. A afirmação é de Marcos Mantovani, gerente nacional de vendas da empresa alemã Gühring, durante a FEIMAFE, Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura, que aconteceu na semana passada em São Paulo.
A marca utilizou sua participação na feira para se reposicionar no mercado brasileiro, do qual detém de 8% market share. “Somos a primeira empresa que vem à mente quando a necessidade é um equipamento feito sob medida, mas queremos ampliar nossa venda de peças standard. Em 2011, começamos aqui na FEIMAFE nosso reposicionamento, iniciativa que já mostra resultados”, explica Mantovani. Presente em 43 países, o portfólio da fabricante tem 45 mil itens. No Brasil, são 200 mil ferramentas por ano, número que engloba peças fabricadas e as recondicionadas a partir de serviços de reafiação e recobrimento.
Para chegar aos objetivos propostos, a empresa tem um projeto de grande porte que deve ser concluído já em 2014. A Gühring do Brasil terá uma nova sede em Salto, interior de São Paulo, com área construída de 3 mil m², em um terreno com área total de 14 mil m², que possibilita futuras ampliações. Mantovani revelou que a nova fábrica produzirá equipamentos, como brocas-canhão, além de estar preparada para fazer reparos e manutenção.
Em 2012, a Gühring registrou faturamento global de € 700 milhões e hoje tem 60% de sua produção voltada ao setor automobilístico. O restante é dividido de maneira equilibrada entre segmentos de energia eólica, petróleo, construção civil, medicina, engenharia geral e aeroespacial. “A produção destinada ao setor automobilístico era ainda maior. Felizmente, após a crise de 2009, pudemos redirecionar nossos produtos para outros campos”, disse o executivo.
Assessoria de imprensa da FEIMAFE