DHL faz estudo sobre cadeia logística automotiva

As cadeias de suprimentos atuais necessitam ser cada vez mais resilientes e ágeis para sobreviver ao “efeito borboleta” – pelo qual uma pequena mudança em algum ponto da cadeia de suprimentos pode gerar consequências impactantes no negócio, tais como perder clientes, afetar a reputação da marca e impactar a lucratividade em milhares de bilhões de dólares. A afirmação é da companhia alemã de logística DHL, que lançou um estudo sobre as cadeias de suprimentos e processos logísticos da indústria automotiva.

O novo híbrido da cadeia de suprimentos do setor automotivo, “Lean and Resilient” (Operações Enxutas e Resilientes), é um estudo desenvolvido por Lisa Harrington, presidente do Grupo lharrington LLC, preparado em colaboração com a DHL. Lisa também é diretora associada do Centro de Gestão de Cadeias de Suprimentos e professora de gestão logística da Faculdade de Negócios Robert H. Smith da Universidade de Maryland.

De acordo com a DHL, entrevistas com especialistas e análises de incidentes passados revelam como as empresas correm risco em assumir danos críticos nos seus negócios se não estão em condições de antecipar e responder à crescente incerteza e vulnerabilidade de suas cadeias de suprimentos diante de fatores como a volatilidade econômica, os desastres naturais e a instabilidade política.

O novo estudo mostra a evolução da indústria automotiva e detalha os benefícios de reavaliar e rever suas cadeias de suprimentos, buscando estabelecer novos modelos “híbridos” que sejam enxutos e resilientes, agregando elementos como redundância controlada e planos de contingência para melhorar a sua resistência e protegê-las contra possíveis eventualidades.

O relatório identifica quatro importantes tendências que estão moldando o setor automotivo:

  1. Crescimento Global e Mercados Emergentes: Apesar dos efeitos da crise financeira do mercado europeu, a previsão é de que a produção automotiva global alcance níveis recordes, impulsionados pela China e Índia como mercados emergentes.
  2. Mega-Plantas e Plataformas Múltiplas: As empresas automotivas estão ajustando seus processos de manufatura de tal maneira que possam produzir vários modelos ou plataformas em uma só planta para ganhar flexibilidade, reduzir custos e utilizar melhor a infraestrutura de produção. Isso gera benefícios em termos de capacidade e ao mesmo tempo reduz a necessidade de ampliar as plantas com maior crescimento na China e México.
  3. Aproximando-se do Cliente: Os fabricantes de equipamentos originais (OEMs – sigla em inglês) estão instalando suas novas plantas de manufatura, assim como suas bases de fornecedores, mais próximo dos mercados finais, migrando assim para um modelo de produção geograficamente regionalizado – fabricando perto ou no ponto de demanda.
  4. Pressão Constante por Redução de Custos: As operações logísticas representam entre 5% e 10% da renda de fabricação da indústria automotiva: a necessidade de aumentar a velocidade para satisfazer os mercados onde os consumidores estão cada vez mais exigentes e ao mesmo tempo reduzir custos de logística gera uma enorme pressão sobre as cadeias de suprimentos.

Faça o download e leia o relatório completo, em português, no endereço http://supplychain.dhl.com/automotive-resilience-BR

Divulgação DHL
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