Allianz tem boas perspectivas na América Latina

“Apesar de a América Latina não ter saído da crise econômica de 2008 completamente ilesa, a região ‘esquivou-se’ bem da crise em comparação ao resto do mundo. Graças à política econômica com foco na estabilidade e a instituições estáveis, os últimos dez anos assistiram a um boom econômico. Isso também beneficiou a indústria de seguros, que experimentou um enorme surto de crescimento nos últimos anos, com a tendência de continuar virtualmente intenso na nova década. Tudo isso mostra que a região tem se transformado em um grande centro econômico.”

A afirmação é de Helga Jung, membro do Conselho de Administração da Allianz responsável pela América Latina, em entrevista à equipe de comunicação da própria seguradora alemã sobre a presença da companhia na região.

“Chegamos aqui décadas atrás. Hoje, estamos não apenas bem posicionados, mas também muito bem sucedidos na Argentina, no Brasil, na Colômbia e no México [mercados em que a companhia tem representação]. Esses países, particularmente, vêm demonstrando um crescimento substancial em anos recentes, e eu não acredito que esse desenvolvimento pareça terminado”, destaca.

Brasil

Jung acredita que, apesar da recente desaceleração do PIB, o mercado brasileiro ainda tem um enorme potencial, dado o tamanho da população (200 milhões de habitantes), que é jovem e está crescendo rapidamente, e ao fato de metade dela hoje pertencer à classe média, o que estimula a demanda por seguros.

“O Brasil é a sétima economia mundial, mas está apenas no 33º lugar em termos de penetração de seguros. Em 2020, o País será o 8º mercado mais importante para o setor no que tange ao volume bruto de prêmios – como estava em 15º em 2010, irá mais que quadruplicar seu volume [dados da MunichRe]. Isso deixa claro o grande potencial de negócios do Brasil, e também da América Latina como um todo. Assim, do meu ponto de vista, a história de crescimento da região está longe de ter um fim”, pontua.

Desempenho da seguradora na região

De acordo com a executiva, nos últimos três anos, a Allianz alcançou um crescimento médio de dois dígitos no volume bruto de prêmios e no lucro operacional nos quatro mercados latino-americanos em que está presente. No ano passado, o volume bruto de prêmios total da companhia nesses mercados cresceu 18%, para € 2,6 bilhões, e ela vendeu 15% mais apólices do que no ano anterior. A Allianz vende principalmente seguros de propriedade e de acidentes na região. No Brasil e na Colômbia, é uma das líderes em seguros-saúde, e nesse último país e no México também vende seguros de vida.

Helga Jung conclui a entrevista dizendo-se otimista quanto à Allianz na America Latina: “Com uma prosperidade crescente e uma população que se torna mais velha, haverá cada vez mais demanda por seguros e por previdência privada na região. Nosso objetivo é tanto oferecer uma variedade de produtos que atenda à demanda de todos os segmentos de nossos clientes quanto aumentar nossa visibilidade nessas áreas. Como resultado, continuaremos a expandir nossa presença na América Latina de maneira orgânica”.

Divulgação Allianz
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